Na manhã desta segunda-feira (26), o vereador Aquiles Pires (PT), foi até ao depósito do Setor de Almoxarifado da Secretaria Municipal de Educação, onde encontrou várias caixas de papelão com uniformes escolares e sapatos que deveriam ser fornecidos aos alunos da rede municipal de ensino. Segundo Aquiles, os materiais comprados em 2020 estão em condições inadequadas de armazenamento, onde há goteiras no prédio, o que pode acarretar no desperdício das peças. Segundo o petista, a equipe do setor já informou à gestão que não há condições adequadas no local para guardar os itens, porém até o momento nenhuma providência foi tomada.
Aquiles destacou que irá encaminhar um pedido de informações ao Poder Executivo, solicitando esclarecimentos sobre o tema e caso a reposta não seja convincente irá encaminhar uma denúncia ao Ministério Público (MP).
“Temos um carinho e atenção especiais com o projeto dos uniformes, há mais de cinco anos viemos lutando pela implementação. É realmente revoltante ver essas caixas lá abandonadas”, relatou Aquiles.
CONTRAPONTO
Procurada pela Reportagem do Jornal A Plateia a secretária de Educação Sandra Pontes relatou que assim que soube da situação tomou providências. ”Eu abri uma sindicância, porque estes uniformes foram parar lá no 7º RCMec, depois foram para o almoxarifado. Quando eu cheguei na secretaria de Educação tinha bolsas de uniformes no gabinete da antiga secretária. O que eu fiz, abri uma sindicância e enquanto não sair o resultado eu não posso dar destino nenhum a estas roupas e estes calçados para as crianças”.
Quanto ao tempo de abertura da sindicância a secretária disse que abriu em seguida que assumiu a pasta e sobre a previsão para concluir o processo ela disse que as pessoas que foram chamadas para prestarem depoimento não compareceram.
A secretária destacou que, “quando o antigo governo comprou estes uniformes, foi enviado para as escolas, um pedido de números de calçados e o tamanho de roupa das crianças, esses alunos nem estão mais nas escolas, as que eram da educação infantil, já estão lá no segundo, terceiro ano.”
Sandra finalizou. “Eu resolvi abrir uma sindicância porque não vou deixar cair no meu colo, uma responsabilidade que não era minha”.
