A última semana de julho começa no vermelho para grande parte dos mercados globais: as ações asiáticas caíram nesta segunda-feira, com a ampliação das tensões sobre o setor de tecnologia em Pequim prejudicando as ações de Hong Kong e obviamente da própria China, ofuscando a recuperação do mercado dos EUA, que encerrou a semana que passou mais uma vez em sua máxima histórica, no embalo dos ganhos corporativos robustos da temporada de balanços.
Um índice de empresas de tecnologia de Hong Kong caiu mais de 6%. As ações chinesas deverão apresentar o pior recuo em um ano. Os últimos movimentos de Pequim incluem a reforma da indústria de tecnologia educacional da China, de US $ 100 bilhões.
As ações japonesas resistiram ao mau humor, subindo após um feriado de dois dias. Os contratos futuros em Wall Street vão lutando para se aproximar do terreno positivo. Cerca de 87% das empresas S&P 500 que relataram resultados até agora nesta temporada superaram as estimativas.
Os títulos da dívida americana subiram, e os investidores se preparam para uma possível turbulência na reunião do Fed desta semana, onde as autoridades devem discutir quando e como reduzir o estímulo monetário.
Em contrapartida, os investidores seguem animados com uma temporada espetacular de lucros das empresas americanas, mas as preocupações com a inflação, a tensão em torno da variante delta e a crise tecnológica da China persistem. A perspectiva de compras mensais de títulos de US $ 120 bilhões pelo Fed também está no radar: economistas entrevistados pela Bloomberg esperam que o banco central comece a reduzir as compras de ativos no próximo ano e a aumentar as taxas de juros em um ritmo mais rápido até 2024 do que se pensava anteriormente.
A “eterna” tensão EUA-China também está no radar. A China atacou as políticas dos EUA em um início tenso de negociações em Tianjin, declarando que a relação entre as duas maiores economias do mundo segue em um “impasse”.
Entre as criptomoedas, o Bitcoin saltou para US $ 40.000, dando continuidade à sua recuperação recente. O petróleo WTI caiu abaixo de US $ 72 o barril.
Por aqui, o Brasil registrou 499 novas mortes pela covid-19 neste domingo, 25, dia em que geralmente os dados de mortes costumam ser mais baixos. Ainda assim, a última vez que o País notificou menos de 500 mortes pelo coronavírus em um dia foi em 18 de janeiro deste ano, quando o total ficou em 460. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, é de 1.105, a menor desde 23 de fevereiro deste ano, quando o indicador estava em 1.095, mas ainda em patamar considerado alto por especialistas.
Neste domingo, o número de novas infecções notificadas foi de 18.714. No total, o Brasil tem 549.999 mortos e 19.685.616 casos da doença.
O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou neste domingo, 25, a 95.480308, o equivalente a 45,09% da população total. Nas últimas 24 horas, 263.052 pessoas receberam a primeira aplicação da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.
Entre os mais de 95 milhões de vacinados, 37.549.091 estão com a imunização completa, o que representa 17,73% da população.