O Tenente Coronel Antônio Felipe Zinga Júnior recebeu o posto de comandante do 2° Regimento de Polícia Montada durante solenidade realizada no dia 25 junho, cargo que era ocupado de forma interina pelo Major Aníbal Menezes da Silveira. Com uma larga trajetória dentro da Brigada Militar desde o ano de 1994, quando se formou aspirante na Corporação, o Coronel Zinga como é conhecido, é natural de Porto Alegre, mas possui fortes raízes na fronteira onde passou grande parte da sua carreira militar.
Atuou no 6º RPMon, no 1º Batalhão de Policia Militar e como Tenente no 2º RPMon, na Companhia Ambiental em Sant’Ana do Livramento, passando pelas cidades de Alegrete, Caçapava do Sul, Santo Augusto, retornando como Subcomandante do 2º RPMon, e comandando o 1º Batalhão de Polícia de Fronteira em Uruguaiana, onde atuou por três anos até a sua vinda de forma interina para assumir o Comando Regional da Fronteira Oeste em 2020. Ao longo de sua trajetória, o Coronel Zinga acumulou uma larga experiência na atuação específica dos crimes rurais desenvolvendo atividades de aproximação dos produtores rurais com a comunidade policial. “Para mim é uma grande honra assumir o “Heroico”. Um sonho realizado. Durante esses anos tive a oportunidade de passar pelas grandes cidades da região, praticamente todas elas e a gente acaba conhecendo os hábitos, os costumes das pessoas e também, por consequência, a criminalidade. Nós atuamos bastante no combate ao abigeato, e este será um dos eixos principais do nosso trabalho. Em breve iremos retornar com o Fórum Permanente de Combate a este crime, que foi criado por mim durante minha passagem anos atrás aqui no regimento”, destaca.
O Fórum de Combate ao abigeato é uma metodologia aplicada pela Brigada Militar, quando em uma reunião mensal, todas as forças de segurança, juntamente com os serviços públicos e produtores rurais trocam informações. Outro ponto forte para o enfrentamento mais efetivo da criminalidade na região, é o fato de o Tenente Coronel Zinga ser o representante da Brigada Militar em importantes comissões estaduais e federais referente ao tema Crimes Rurais. “Sem dúvida esse é um grande diferencial. Com muita frequência tenho participado desses encontros com pessoas de todo o Brasil. E ali nós temos a chance de trocar experiências e fazer importantes contatos com as forças de segurança de todo o país. Estamos mais integrados do que nunca e isso vai refletir diferentemente em nosso trabalho aqui na Fronteira”, disse.
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