Por Germano Rigotto
As ações asiáticas encerraram a segunda-feira sem direção única, a exemplo dos futuros dos EUA e os recém abertos mercados na Europa, com os investidores procurando por pistas sobre a recuperação econômica em uma semana marcada pela divulgação de resultados de grandes empresas e a reunião do Federal Reserve, marcada para quarta-feira.
No Japão, o índice Nikkei fechou em alta, a exemplo da Coréia do Sul, no entanto o dia foi de perdas em Hong Kong e China. Os futuros dos EUA flutuam depois que a maioria dos setores que integram o S&P 500 mostraram avanço na sexta-feira. O rendimento do Tesouro de 10 anos subiu, embora tenha permanecido abaixo de 1,6%.
O cobre atingiu o nível mais alto em uma década, devido às expectativas de que a oferta ficará mais restrita à medida que a recuperação econômica global ganhe força. O Bitcoin voltou a operar acima dos US $ 50.000 depois de se recuperar do nível mais baixo em sete semanas.
O foco se volta para a reunião do Fed, com os legisladores reiterando que não têm pressa em retirar o apoio, mesmo com a recuperação da economia americana. As vendas de casas novas nos EUA se recuperaram em março para o maior valor desde 2006, enquanto a produção de fabricantes e provedores de serviços atingiu um novo recorde em abril.
A semana marca a divulgação de resultados de grandes empresas de tecnologia,, incluindo Tesla, Facebook e Apple.
No front do vírus , a crise do Covid-19 na Índia está piorando, com um milhão de casos adicionados nos últimos três dias, transformando o país asiático no novo epicentro global da doença.
No Brasil, com a explosão de infecções e o colapso do sistema de saúde nas últimas semanas, o novo coronavírus já fez mais vítimas em 2021 do que em todo o ano passado. De janeiro até ontem, foram 195.949 mortes pela doença, ante 194.976 em 2020. No total, são 390.925 óbitos – o segundo maior país com mais perdas.
Neste domingo, 25, foram registradas 1.316 mortes nas últimas 24h, segundo o consórcio de imprensa. O País registrou na última semana ligeira redução na média de mortos pela covid, mas ainda em patamar elevado, perto de 2,5 mil registros.
Especialistas temem que o recente relaxamento das restrições estenda o período agudo da crise sanitária e imponha nova pressão sobre os hospitais. Redes de saúde em várias regiões têm sofrido com mortes de pacientes na fila por leitos, falta de remédios do kit intubação e irregularidade no abastecimento de oxigênio.
O Brasil superou a marca de 29 milhões de vacinados contra a covid-19 neste domingo (25). No total, 29.031.874 brasileiros receberam pelo menos uma dose de imunizante contra a doença, o que equivale a 13,71% da população nacional. Nas últimas 24 horas, a primeira dose de vacina foi aplicada em 62.550 pessoas. Outras 79.802 receberam a segunda dose no mesmo período.