seg, 14 de abril de 2025

Variedades Digital | 12 e 13.04.25

CPERS cobra imunização antes de voltar com aulas presenciais

Sindicato pede que professores e trabalhadores sejam vacinados antes do retorno

Nesta terça-feira (20), a diretora geral do 23º Núcleo do Cpers/Sindicato, Adriana De Leon cobrou que, para o retorno das aulas presenciais, é necessário que os professores estejam imunizados, assim como os alunos e o resto dos funcionários das escolas.

Segundo a diretora geral, quando o governo sinalizar que todos foram imunizados os professores retomariam as aulas de forma hibrida, modelo onde metade da turma teria aula presencial e a outra online, realizando rodízios durante as semanas. “Na iniciativa privada sabemos como essa modalidade funciona, mas os alunos da rede pública conseguiram acompanhar as aulas em tempo real?”, questionou Adriana. Segundo ela, não se sabe como será feito com os professores que estão em sala de aula e terão que dar de novo a aula de forma remota, ou como ficará a carga horaria destes trabalhadores.

“Estamos trabalhando durante toda a pandemia, tivemos que nos reinventar e aprender a trabalhar com as novas tecnologias. Para os professores está sendo muito difícil e é mais difícil ainda quando nos dizem que não queremos trabalhar, isto não é verdade”, afirmou Adriana De Leon.

Segundo ela, é importante observar a sequência dos fatos que aconteceram na cidade vizinha, Rivera, no Uruguai, onde foram retomadas as aulas presenciais após a primeira dose da vacina, sendo necessária as duas doses mais o tempo necessário para que realmente ocorra a imunização. Essa vacinação incompleta aumentou os números dos casos do novo coronavírus entre professores e alunos. “É isso que não queremos que aconteça aqui, nossa saúde já está em colapso e nenhum país no mundo retornaria as aulas presenciais com os índices que estamos aqui de infecção”, comentou a diretora geral. “Precisamos de respostas do Governo do Estado”, finalizou Adriana.

Nota oficial – Ministros do STF cobram governo Lula para retirar assinaturas da base aliada do requerimento de urgência do PL da Anistia

“O que estamos presenciando é um atentado aberto contra a independência do Poder Legislativo. É inadmissível que ministros do Supremo Tribunal Federal estejam pressionando o governo para que interfira diretamente na atuação de deputados e senadores que apenas estão exercendo seu legítimo direito de legislar. A tentativa de retirar assinaturas de um projeto de anistia, que tem amplo apoio popular