Com o crescente número de casos envolvendo estelionato, a Delegada Giovana Muller veio a público, nesta sexta-feira (9), para alertar sobre como este tipo de crime tem sido realizado desde o ano passado. A delegada conta que quase caiu no golpe, se não tivesse tomado os cuidados necessários.
“Por questão da pandemia foi um dos crimes que mais aumentou, os estelionatários sempre arrumam novas formas de praticar o golpe”, afirmou a Delegada. Segundo ela, o estelionato pelo aplicativo de mensagens, WhatsApp tem sido o mais comum. “Um amigo te manda mensagem e te pede para fazer alguma coisa, ele vai falar contigo e se tu estiveres atento você percebe que a conversa é diferente”, explicou.
Muitas vezes existe uma história por trás, a narrativa do estelionatário sempre acaba com um pedido por quantias de dinheiro, ou recebendo SMS pelo seu número. Um carro enguiçado durante uma viagem, um exame médico urgente que a pessoa não tem dinheiro para pagar agora. O crime pelo WhatsApp é muito com parecido com o que era realizado anos atrás, onde os estelionatários ligavam para o telefone fixo e afirmavam que tinham raptado algum parente e só o devolveriam mediante pagamento em dinheiro.
“Não existe necessidade nenhuma de manter a conversa com o provável estelionatário, você vê que pediu para mandar código ou depósitos, exclua imediatamente o contato, converse com um conhecido em comum para ver se ele recebeu mensagens parecida do mesmo ‘amigo’ que entrou em contato com você, e avise nas redes sociais que está pessoa teve o cartão clonado em grupos e redes sociais”, explicou Giovana Muller.
Ela frisa a importância de ser feito o registro da ocorrência. “Tentamos sempre descobrir de onde vem, mas é muito difícil de apurar”, afirmou. Segundo a Delegada, a parte mais difícil é para a vítima que teve seu número clonado, esse problema envolvendo o cartão deve ser resolvido diretamente com a operadora de telefonia móvel ao qual a vítima utiliza os serviços. “Recomendamos fazer a dupla verificação do aplicativo WhatsApp, de tempos em tempos ele vai pedir um código e isto dificulta que o número seja clonado”, explicou.
Para realizar o boletim online, você deve o cadastrar como crime de estelionato.