Nos dias de hoje, a palavra fiscalização está nas principais notícias do país, todos os dias vemos, lemos e a ouvimos em jornais, sites, tvs, revistas, rádios e mídias sociais. Nunca fiscalizar foi tão importante quanto agora. Talvez este seja um dos legados principais da pandemia. Pois um ato de não fiscalização em um mercado público da China acabou mudando a história da humanidade e provocando uma das maiores crises globais.
E hoje, no nosso dia a dia, precisamos mais do que nunca do emprego desta palavra, para assim podermos ter uma convivência melhor em comunidade e evitar perda de mais vidas. Na questão da fiscalização sanitária de estabelecimentos comerciais, o município de Sant’Ana do Livramento possui a Vigilância em Saúde e também o Serviço de Inspeção Municipal que regularmente estão realizando trabalhos em conjunto, atestando a qualidade dos produtos das empresas santanenses. Segundo o chefe do SIM, o médico veterinário Ariel Duarte Lima, o serviço é uma parceria com as empresas, pois os seus técnicos e fiscais são responsáveis por fazerem a defesa sanitária dos consumidores da porta do balcão para dentro, identificando possíveis riscos à saúde humana. Ariel explica que a demanda do SIM é muito grande, e que a grande maioria dos comerciantes entende a importância do trabalho realizado. “Quando se fala em produção de alimentos, nós estamos falando em saúde humana. O nosso trabalho é justamente este, evitar que doenças causadas por esses micro-organismos se propaguem. Como fazer isso? Por meio de boas práticas de manipulação, higienização e limpeza dos locais. Gostaríamos de ter uma equipe maior, com um volante permanente visitando esses estabelecimentos e orientando as pessoas. Infelizmente, hoje ainda não é possível”, destaca.
O médico veterinário alerta também sobre a necessidade de não consumir produtos de origem animal sem procedência, ou seja, sem rótulo e sem identificação de certificação. “Quando nós fazemos uma fiscalização nós exigimos todas as notas fiscais dos produtos por uma questão de procedência. Nós precisamos saber de onde vem aquele produto. Porque ele pode estar relacionado diretamente ao combate do abigeato. Por isso nós orientamos as pessoas a não consumirem produtos clandestinos, pois eles apresentam risco à saúde humana. Porque o que a gente encontra dentro desses locais de abate sem fiscalização são enfermidades que podem ser transmitidas para nós como, por exemplo, a tuberculose. Então, veja a importância do fiscal veterinário atuando nesses locais.
Conforme o Ariel, a Organização Mundial da Saúde aponta que durante um ano morrem mais de 300 mil pessoas ao redor do mundo por doenças transmitidas por alimentos, por isso o reforço no cuidado é imprescindível. “Não consuma produtos sem procedência, busque sempre aqueles que apresentem o registro dos estabelecimentos e certificação do produto” encerra.
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