Os mercados asiáticos encerraram a segunda-feira de forma mista, enquanto os futuros de ações dos EUA operam no negativo, à medida que os investidores se preparam para os efeitos colaterais da venda maçiva que mexeu com os nervos e tirou o brilho do fechamento recorde de Wall Street na sexta-feira.
Os contratos do S&P 500 caíram após as revelações de que a Archegos Capital Management LLC – o family office de Bill Hwang (ex-Tiger Management)- esteve por trás de uma onda de US $ 20 bilhões em negociações em bloco na sexta-feira, vendendo gigantes chineses de tecnologia e empresas de mídia americanas. Com vários bancos supostamente expostos à Archegos, os investidores estão à procura de respostas.
O petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) OPERA EM QUEDA DE 1,7%, depois que o navio Ever Given foi reflutuado. No entanto, ainda não está claro quando o Canal de Suez será reaberto ao tráfego.
A força da recuperação, auxiliada por vacinas, e os riscos de inflação também estão na mente dos investidores. No final desta semana, o presidente dos EUA, Joe Biden, planeja revelar um novo programa de estímulo com uma inclinação em direção à infraestrutura. Os laços EUA-China também estão em foco, após um relatório em Washington afirmar que os EUA não estão prontos para suspender as tarifas sobre as importações chinesas em um futuro próximo.
O governo do México alerta há meses que a estatística de mortes por covid-19 no país subestima o número total de vítimas. Ainda assim, surpreendeu no fim de semana ao revisar seus dados e elevar o total de óbitos em 60%.
As mortes em razão da pandemia teriam ter ultrapassado a marca de 322 mil, segundo um documento oficial que leva em consideração palavras ligadas à pandemia escritas nas certidões de óbito. Isso colocaria o país como o segundo com mais mortes no mundo, superando o Brasil e deixando a nação de 126 milhões de habitantes atrás apenas dos Estados Unidos.
Por aqui, a quantidade de pessoas vacinadas contra a covid-19 com ao menos a primeira dose no Brasil chegou a 15.476.005 neste domingo, 28, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número representa 7,31% do total da população brasileira. Nas últimas 24 horas, 227.158 primeiras doses foram aplicadas.
Entre os 15,4 milhões, 4.695.360 pessoas receberam a segunda dose, o que representa 2,22% da população com a imunização completa. Nas últimas 24 horas, 16.365 pessoas receberam essa dose de reforço. Somadas as primeiras e segundas doses, o Brasil aplicou no último dia 243.523 doses, segundo dados fornecidos por 12 Estados que atualizaram os números.