Está cada vez mais intenso o trabalho de viabilização para a compra da vacina contra a Covid-19, pelo município de Sant’Ana do Livramento. Na manhã desta terça-feira (16), a prefeita Ana Tarouco (DEM), contou sobre a reunião que teve com os integrantes da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) que ocorreu na segunda (15), para iniciar a viabilização de parcerias e participação nos consórcios, elegendo mais fácil ou de rápida solução para a compra. Segundo ela, a legislação por ser tão recente acaba sendo um pouco confusa já que abre as possibilidades de aquisição, mas não esclarece de forma clara como será realizada.
Desde a semana passada, o secretário Geral de Governo, vice-prefeito Evandro Gutebier (Republicanos) tem dialogado com a Câmara de Vereadores para utilização de emendas impositivas do Legislativo para a compra dos imunizantes. “Primeiro temos que ter o recurso, segundo temos que viabilizar a questão da aquisição e obviamente tomando cuidado para não cairmos em atravessadores”, explicou a prefeita.
AMPLIAÇÃO DE LEITOS
Segundo a Prefeita Ana Tarouco, existe a possibilidade de ampliação de leitos de UTI destinados ao atendimento Covid, na Santa Casa. “A parte de equipamentos é difícil, estamos em um momento que o estado todo, o Brasil todo recorre aos mesmos equipamentos, e aí tem a questão da demora da empresa e da entrega e até mesmo a parte financeira”, afirmou Tarouco.
BANDEIRA DA PRÓXIMA SEMANA
O Governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB) anunciou na segunda-feira (15) que é provável que o Estado do Rio Grande do Sul entre no mês de abril em bandeira preta no mapa de distanciamento controlado, que significa altíssimo risco para o contágio. Segundo Ana, a prefeitura não é adepta da bandeira preta e briga muito contra isso principalmente pela situação do comércio.
“Estamos a duas semanas com a bandeira preta e os números não refletem a realidade das ruas”, afirmou a prefeita, também foi citado por ela o engajamento pelo retorno da cogestão mesmo que em situação de bandeira vermelha mais restritiva, já que cada prefeito deve ter seu espaço de deliberação dentro da realidade do seu município pois cada um tem suas particularidades. “Não temos noção do quão rígido vai ser a bandeira vermelha mas esperamos que o comércio não siga sendo penalizado da forma que está sendo”, concluiu Tarouco.