Sant’Ana do Livramento está entre as cidades pré-selecionadas para receber investimento de criação de escolas cívico-militares. Segundo a prefeita Ana Tarouco (DEM), o fato de ser um investimento federal, através do Ministério da Educação (MEC), traz um investimento para Livramento que poderá chegar a R$ 1 milhão.
O investimento vem através do Programa Escolas Cívicos-Militares (Pecim); apresentado com um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio de militares federais e estaduais. O objetivo é melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares. Ou seja, os militares desempenham tarefas de apoio, enquanto os professores e demais profissionais civis da educação continuarão responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.
Em 2020, 53 instituições de ensino aderiram ao programa, agora são 70 e Livramento foi contemplada junto com outras cidades do Rio Grande do Sul: Santa Cruz do Sul; Tramandaí; Novo Hamburgo; Ijuí; Sant’Ana do Livramento; Sapucaia do Sul e Cachoeira do Sul.
Um dos articuladores da indicação santanense, o senador Luiz Carlos Heinze (PP), destaca que o programa é um sucesso. “A educação é a maior arma para transformar uma sociedade. Não podemos deixar de pensar no futuro da nossa juventude”, afirmou.
NA PRÁTICA
Para a secretária de Educação, Sandra Pontes, é um projeto de suma importância para Livramento. Segundo ela, é preciso desmistificar a condução da escola cívico-militar. “Se tem uma ideia de que militares vão entrar para a direção da escola, que vão ser os diretores, isso jamais vai acontecer. Eles não entram na parte pedagógica, essa parte vai ser a mesma, o diretor eleito, de maneira democrática. O que acontece é que vai ter um representante da inativa que vai estar lá e dar esse assessoramento no quesito disciplina e valores”, explicou.