O CEO do Complexo Turístico Amsterland, João Gabriel Hillal, pediu respeito, quando se deu a publicação do primeiro decreto de enfrentamento à pandemia do coronavírus, em Sant’Ana do Livramento, no início da semana. Hillal lembrou que o parque aquático é um ambiente controlado. “Existem profissionais da área da saúde no Amsterland, como um enfermeiro, desde a abertura que trabalha para manter o controle de acesso, como a temperatura e todos os protocolos aprovados pelo COE. Essa mesma equipe, que ontem ficamos sabendo, que orientou o Executivo para que os parques aquáticos fossem fechados”, disse.
João Gabriel lamentou o fato do Amsterland não ter sido chamado para conversar. “A gente lamenta essa decisão, o posicionamento e a falta de diálogo do COE à nossa organização. Em nenhum momento foram capazes de nos chamar para conversar, mas foram até o parque para identificar se é o parque que está transmitindo o vírus. Eu entendo que devemos ter um pouco de respeito com os empresários, sócios, investidores e, principalmente com quem está trabalhando. O que estamos pedindo é respeito por todos que estão envolvidos, pois o que estão fazendo de forma técnica é uma falta de respeito com os envolvidos. Estão agindo de maneira irresponsável e pouco profissional. Entendemos que é de forma técnica, mas não profissional, pois se fosse teria diálogo, é necessário conversar com as pessoas envolvidas e não simplesmente orientar o Executivo a fechar”, afirmou.
João Gabriel citou cidades que ainda no meio da semana, mesmo em bandeira preta, que mantinham os parques abertos. “Tudo por ter a cogestão. O diálogo e um controle é melhor. Aqui em Livramento é tudo diferente. Nós estivemos nove meses com o parque fechado. Cumprimos o nosso papel. Respeitamos os decretos. Fizemos investimentos. Temos o selo de Turismo Responsável, dado pelo Ministério do Turismo. Agora esse abre e fecha é uma falta de consideração com o empregador e com o empregado que está batalhando dia a dia. Eu acho injusto pelo fato de não nos chamarem para conversar e não termos diálogo. É revoltante essa situação porque estamos falando de pessoas que dependem do seu trabalho. Nós estamos falando de pessoas que compraram títulos, por exemplo, e querem poder disfrutar do parque com toda a segurança que é apresentada”, explicou.