As linhas regulares e de fretamento e turismo do transporte intermunicipal do Rio Grande do Sul estão operando com ajustes no limite de passageiros. A capacidade varia conforme o risco de contágio por coronavírus de cada região de embarque ou destino. Segundo o Coordenador da Defesa Civil do município, Ademir Pacheco, o decreto é do Estado, ou seja, a cidade não pode intervir na determinação.
Pacheco ressalta que as ações, no local onde os veículos permanecem estacionados, serão mantidas: “Infelizmente o Governo do RS liberou a capacidade total e não podemos interferir no direito de ir e vir de cada cidadão. Agora cabe a nós fazer a fiscalização nos locais de parada desses veículos e autuar os turistas que não utilizarem a máscara, o que é obrigatório no município. Sabemos também a dificuldade da conscientização dos mesmos. É bem difícil, pois a maioria parece acreditar que o vírus não existe mais, pois nossos fiscais passam e eles logo retiram, assim fica complicado”, afirma.
Balanço das ações nas últimas semanas
O Coordenador destacou as ações que encerraram diversos pontos de aglomerações e eventos que estavam sendo realizados sem autorização. “Tivemos ainda no fim de semana uma final de campeonato. Os fiscais chegaram e registraram que mais de mil pessoas estavam no interior do estádio, a grande maioria na arquibancada sem distanciamento social e sem utilização de máscaras. O evento não tinha autorização para ser realizado, além disso acompanhamos diversos comentários que diziam que não havia essa quantidade de pessoas no local. Independente disso, o local estava com uma grande aglomeração e por isso, o diretor esportivo do clube e o vice-presidente do 14 de Julho assinaram o auto de infração no valor R$ 6.100. Posteriormente tivemos a fiscalização de outro evento, no Jockey Club, onde já havia sido anteriormente encerrado pois solicitaram e tiveram permissão, mas eles mesmos não cumpriram a determinação que os próprios organizadores puseram, então mais uma vez foram autuados. Para finalizar, também destacamos a grande aglomeração nos plantões de bebida, pois estes são os que mais infringem as determinações no quesito horário de fechamento”, finaliza.