A utilidade de nossos conhecimentos

Longe de mim dizer que o conhecimento ocupa espaço, se assim fosse eu, com minha idade, deveria (e em alguns casos acho que tenho) ter um conhecimento bem maior que muitas pessoas mais moças e meu cérebro seria maior do que do ET do filme do Spilberg. O que é de se questionar, já que cada um de nós escolhe ao longo da vida, é uma área para se especializar, seja ela qual for. E, nesse caso, meu conhecimento seria (e é) muitas vezes inferior ao de outrem. Tudo isso para chegar na frase de Sócrates – “eu só sei que nada sei”. Por mais que saibamos, por maior que seja a nossa cultura, sempre saberemos menos que outra pessoa e nunca absorveremos todo o conhecimento necessário para determinado assunto, uma vez que há a evolução.
Algumas pessoas cruzam nosso caminho e causam algumas reações. Umas, mais; outras, menos, claro. Essas reações podem ser positivas ou negativas, óbvio. As negativas, eu, em “minha infinita sabedoria”, kkkk…. ignoro, mas sempre procurar tirar algum proveito; as positivas, bem, essas eu incluo no rol das pessoas que valem a pena constar do meu apreço. As outras, aquelas que são transitórias, que trazem na sua esteira um rastro de negatividade, de mediocridade, essas eu as dispenso.
Com todo este preâmbulo quis mostrar que não importa se eu sei de cor a fórmula de Báskara (e eu sei, kkkk) ou se li Platão (só um pedaço da República), o que realmente sei é que nenhum de nós pode se vangloriar considerando-se mais que o seu semelhante. Porém, poucas, para não dizer pouquíssimas, pessoas me surpreendem com sua inteligência e conhecimento, mesmo que essa pessoa possua apenas 22 anos.
Quem é bom já nasce pronto! Apenas se aperfeiçoa ao longo da caminhada. Outros, que pena, alardeiam, mostram uma plumagem linda, exuberante, mas…