O voo com origem de São Paulo, que traz as 341, 8 mil doses da Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, deve chegar por volta das 22h30 ao aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. A chegada é aguardada por representantes das 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) do Estado. Sant’Ana do Livramento está inclusa na 10ª CRS, com sede em Alegrete e que engloba 11 municípios.
De acordo com o comunicado emitido pelo Piratini, a região deve receber 4 mil doses da vacina, que devem ser dividas entre os municípios que integram a divisão. Em contato com Raquel Levy, Coordenadora das Imunizações em Livramento, a Reportagem do jornal A Plateia apurou que a quantidade de doses destinadas à cidade será informada em uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (19) no palácio Moysés Vianna, mas, neste primeiro momento, a prioridade de imunização será dada aos profissionais que atuam na linha de frente no combate ao Covid-19.
O que significa que, quem receberá primeiro as doses serão os profissionais que realizam os testes, trabalham na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e também na chamada Ala Covid da Santa Casa de Misericórdia. Além destes, também integram o grupo que deve ser imunizado com prioridade, os idosos que moram em asilos e instituições de longa permanência. A Coordenadora disse ainda que, neste primeiro momento, a imunização não ocorrerá em postos e unidades de saúde, mas sim através de equipes volantes que irão até os profissionais para realizar o processo.
Ainda segundo Raquel, a carga com as vacinas deve chegar em Alegrete ainda na terça, entretanto, não há como saber com precisão o horário. O que consequentemente interfere na chegada das doses em Livramento. Quanto a isso, Raquel afirma que, assim que as doses chegarem na Fronteira da Paz, as equipes da saúde já têm condições de dar início aos trabalhos. Perguntada sobre como deverá funcionar a vacinação dos demais grupos, a Coordenadora disse que ainda não consegue informar, pois tudo irá depender da quantidade de doses que serão disponibilizadas ao município nos próximos meses e também há uma questão logística importante a ser pensada para imunizar um número maior de pessoas.