Desde o dia 4, segunda-feira, primeiro dia útil da nova gestão municipal, a Secretaria da Fazenda encontra-se de portas fechadas. Apenas com expediente interno, a não abertura foi uma decisão da nova Secretária, Gisela Alvarez. “Eu estou tomando pé de como funciona a Secretaria, quem são os funcionários, como as rotinas são operacionalizadas porque a fazenda é o cérebro de toda a administração, desta forma, eu preciso saber exatamente como funcionam os sistemas”, explicou.
Sob o período, Gisela também acrescentou que seria utilizado para colocar em dia algumas pendências da administração anterior. “Nós estamos com o fechamento da contabilidade pendente, relativo a 2020. […] Nós temos também algumas ordens de pagamentos que ficaram prontas do governo anterior e que não foram pagas. Eu tenho toda a questão bancária para resolver. Estou há dois dias envolvida com toda a troca de segurança dentro dos bancos, que é uma coisa que compete a mim e à secretária adjunta, então toda essas questões a gente está fazendo nesta semana”.
Aproveitando que não haveria circulação de pessoas durante esses dias, a Secretária organizou um mutirão de limpeza na tarde da última quinta-feira (7). “Os funcionários estão bem envolvidos, estão motivados. Já estão trabalhando nos seus respectivos setores organizando pastas e arquivos anteriores. Tem arquivos aqui, para se ter uma ideia, de 20 anos que estão guardados aqui sem necessidade. Como a gente tem um espaço que vai ser, se Deus quiser, a nossa futura casa, lá no antigo Senai, a gente está mandando documentos para lá”, disse.
Ainda de acordo com a nova Secretária, os procedimentos eram necessários para que os trabalhos iniciassem da melhor forma. “É uma radiografia geral da Secretaria. O não fechamento ainda do ano 2020, o conhecimento dos funcionários, a limpeza e a preparação de todas as rotinas para começar a cobrança do IPTU a partir da segunda quinzena”, pontuou.
A prefeita Ana Tarouco (DEM) também esteve auxiliando no mutirão de limpeza e ressaltou a importância da ação. “No coração de uma gestão minimamente decente, num lugar onde se concentra a arrecadação, se concentram os pagamentos, se concentra a população, nós temos a mobilização de vários funcionários, de várias secretarias, para fazer justamente aquilo que a gente tem feito nos últimos dias, que é entregar um pouquinho de dignidade para o servidor que trabalha aqui. Não é possível que esse servidor fique trabalhando no meio de sujeira, no meio de lixo e coisas que poderiam ter sido descartadas”.
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