qui, 26 de dezembro de 2024

Variedades Digital | 21 e 22.12.24

Árvores na Silveira Martins apresentam risco iminente de queda, afirmam moradores

Além de danos à calçada e às construções, as raízes das árvores estão danificando inclusive o asfalto da rua Silveira Martins (Foto: Murilo Alves/AP )

Há, pelo menos, seis anos, os moradores da primeira quadra da rua Silveira Martins convivem com um grande problema. Duas árvores da espécie Tipuana tipu de, aproximadamente, dez metros de altura. Plantadas há décadas, compuseram durante anos o chamado “túnel verde” da Silveira Martins. Entretanto, atualmente têm causado diversos problemas aos moradores da região, como é o caso de Danilo Saez. Comerciantes e proprietários de alguns imóveis de aluguel, Saez e sua esposa Neuza Gomez já perderam as contas de quantas vezes já consertaram a calçada da frente. Bem como também já precisaram realizar diversas reformas no interior das estruturas. “Eu estou quase sem casa, a calçada eu não arrumo mais. A gente vai só remendando e não resolve”, disse Neuza.
Além dos riscos estruturais e os prejuízos causados pela interdição de alguns imóveis de aluguel, Neuza também teme que as deformações da calçada causem algum acidente. “Imagina alguém de cadeira de rodas passando aqui. Os entulhos que estavam ali eu só mandei juntar pra não ficar no meio do caminho”, ponderou. Saez também observou os riscos que as árvores representam. “Elas estão ocas, tenho medo que caso venha algum temporal. Corre o risco de uma árvore dessas cair na rede elétrica e atingir uma pessoa inocente ou um carro. Estão esperando o que pra tomar providências?”, questionou.
Quanto aos trâmites legais, o comerciante disse que já protocolou diversos pedidos junto ao poder público para a remoção das árvores do local, mas nada foi feito. “Faz seis anos que peço para removerem as árvores daqui. Já paguei as taxas, fiz tudo o que pediram, até agora nada. Já falei com três prefeitos e nunca nenhum resolveu”, lamentou. Ainda de acordo com o relato de Saez, o processo foi protocolado no Departamento de Meio Ambiente (DEMA) e depois encaminhado à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSU), mas a alegação dos órgãos é de que a Prefeitura não possui o maquinário necessário, portanto, necessitaria contar com o apoio de uma empresa de companhia elétrica. Acontece que, de acordo com o comerciante, os técnicos da companhia elétrica já estiveram duas vezes no local para verificar e estudar como o serviço deveria ser feito, mas a poda nunca aconteceu.

CONTRAPONTO

A Reportagem do jornal A Plateia procurou o responsável pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSU), Fernando Linhares, que disse que está há pouco tempo na função e não tem conhecimento sobre o caso em específico, mas que é bem provável que, pelo tempo informado pelo casal, o prazo da solicitação já tenha vencido. “Tem muita demanda atrasada, eu sei que tem mais de 70, 80 demandas de poda de árvore em atraso e essas específicas que foram feitas há cinco, seis anos atrás, provavelmente, elas já não têm validade. […] O processo deles, se não foi extinto, talvez esteja arquivado”. Ainda de acordo com o Secretário, essa pode ser uma das causas da demora. “O meio de solucionar agora, indiferente de quem esteja na frente da pasta, vai ali e faz um novo processo administrativo, só paga essa taxa de R$ 19,00 e vai atrás. […] Só que não dá pra deixar cair no esquecimento”, pontuou.

Homem é preso por tentativa de feminicídio

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Idosa é conduzida para a DPPA após denúncia de maus tratos

Na tarde desta segunda-feira, 23 de dezembro, a Polícia Civil, através dos agentes da DP de Sant’Ana do Livramento, após denúncia de maus tratos envolvendo um cão, dirigiu-se a uma residência na Vila Kenedy, onde foi constatado que o animal estava sedento, desnutrido e em local sem limpeza adequada. A proprietária do animal, pessoa idosa, alimentou o animal e comprometeu-se