sáb, 28 de dezembro de 2024

Variedades Digital | 21 e 22.12.24

Gafanhotos começam a atacar lavouras no interior do Rio Grande do Sul

Focos são observados em municípios do Noroeste gaúcho após insetos terem cruzado a fronteira

Se não bastasse a estiagem, com o alívio da chuva do fim de novembro e prevista para este começo de dezembro, agora os gafanhotos. Os insetos cruzaram a fronteira e já atacam lavouras no Noroeste do Rio Grande do Sul, mostram relatos e vídeos de produtores e da imprensa da região. Agricultores relatam terem avistado focos de gafanhotos atacando lavouras de soja em Santo Augusto e São Valério do Sul, segundo o jornal Alto Uruguai. Os registros foram feitos nas localidades de Pinhalzinho e São Bento, em São Valério do Sul, e Santo Antônio e São Valentim, no interior de Santo Augusto.

A Inspetoria Veterinária de Santo Augusto informou que foi notificada e acionou o Departamento de Produção Vegetal do governo do estado. A partir do diagnóstico, os dados serão enviados para conhecimento da Secretaria Estadual da Agricultura a fim de avaliar as medidas a serem adotadas.

Os gafanhotos são da espécie Chromacris speciosa, que têm se alimentado de mata nativa, plantas daninhas e erva-mate no lado argentino, mas têm baixa mobilidade e não são tão vorazes e numerosos, diferentemente da espécie de insetos que há quatro meses se movimentavam rapidamente e ameaçavam invadir em massa as plantações gaúchas.  O tempo muito seco e quente das últimas semanas favoreceu o foco em Misiones, onde já atacaram em anos anteriores.

Em junho, uma nuvem de gafanhotos muito agressivos se aproximou do Oeste gaúcho, mas foi dizimada nas províncias argentinas de Corrientes e Entre Rios. Desde então os focos de gafanhotos se concentravam no Norte do país a uma grande distância do Sul do Brasil, o que explica o tema ter saído do noticiário regular.

 

Fonte Metsul

Gafanhotos começam a atacar lavouras no interior gaúcho

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Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (26/12), o deputado Rodrigo Lorenzoni fez uma retrospectiva sobre o ano atípico de 2024, falou sobre o aprendizado que os gaúchos vão levar no que se refere à prevenção, proteção e cuidado com o meio ambiente e sobre o que deverá pautar as discussões em 2025. “Uma das tristes constatações é que o poder