➤ MANCHETES DO DIA
Folha: Em 4 anos, 21 mil candidatos mudam declaração de cor
Globo: Decisão unânime do TRE declar que Crivella está inelegível até 2026
Estadão: Sob pressão, AGU suspende promoção em massa de servidores
Valor: Políticos tentam acordo sobre reforma tributária
Correio: O dia em que Ana Clara doou nova vida para João Miguel
➤ CENÁRIO NACIONAL
O aumento da aprovação de Bolsonaro de 29% para 40%, segundo a CNI/Ibope, é atribuída amplamente ao auxílio-emergencial. O maior crescimento foi entre quem ganha um salário mínimo e no Nordeste. O noticiário não consegue encontrar outras respostas para a subida do presidente, o que revela também como a cobertura está sempre presa a explicações de curto prazo, que geralmente se desmancham depois. Foi assim, por exemplo, na época em que se apostava na queda de Bolsonaro.
➤QUEM MAIS?
Os números da pesquisa mostram que a pandemia, as queimadas, o aumento no preço dos alimentos e a subida no desemprego tornaram-se fatores coadjuvantes na popularidade de Bolsonaro.
A grande questão é se isso é um resultado ligado especificamente a Bolsonaro ou qualquer outro presidente que tivesse adotado o auxílio emergencial também teria subido nas pesquisas.
Os jornais preferem a primeira tese. Para Merval Pereira, a alta traz um paradoxo: “Ao mesmo tempo que revigora sua força política, obriga-o a obter aprovação para o novo programa social que entraria em vigor no início do ano que vem, quando termina a vigência do auxílio emergencial da pandemia”.
Ele lembra que a pesquisa veio antes da redução à metade do auxílio, a partir de outubro.
➤ CONGRESSO
De quando em quando, alguns nomes tentam emergir na corrida pela eleição no Congresso. Em geral, submergem logo em seguida. O Correio fala que, diante das incertezas nas duas Casas, Baleia Rossi e Eduardo Braga, ambos do MDB, têm buscado ganhar votos junto aos colegas.
➤ TEXTOS SUGERIDOS
Correio Braziliense: Coluna Brasília-DF
Tropa de Alcolumbre balança
O parecer técnico de consultores do Senado sobre a inconstitucionalidade da reeleição dos presidentes das duas Casas legislativas tirou de cena vários apoiadores do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Há um grupo, agora, disposto a ajustar a visão para outros nomes.
Onde mora o perigo
A perspectiva de o STF não decidir, deixando os parlamentares cuidarem desse tema, uma vez que ainda não há uma candidatura oficialmente posta para o comando do Senado, é vista como o pior dos mundos para Alcolumbre. Isso porque ele estará exposto a uma ação direta de inconstitucionalidade, caso se apresente oficialmente para concorrer à reeleição.
MDB se anima
Diante das incertezas, o MDB entra no aquecimento e nas duas Casas. Na Câmara, o líder e presidente do partido, Baleia Rossi (SP), deflagrou conversas com os parlamentares. E, no Senado, o nome que entra em movimento é o do líder da bancada emedebista, Eduardo Braga (AM), que tem trânsito na oposição.