Acredito que ao ler a palavra suicídio destacado em amarelo assim chamou sua atenção, não foi? Pois ela é uma palavra forte, que incita a morte, algo que nos deparamos muito durante a vida. Ainda incita a um atentado a nossa própria vida, pois o suicídio é quando uma pessoa propicia a sua própria morte.
A campanha usa justamente a cor amarela por ser uma cor forte, para chamar a atenção das pessoas, assim como eu quis chamar sua atenção para este assunto e não dar a devida dimensão do que é o suicídio e ao que leva a tal ato.
Afinal, porque as pessoas se matam? É difícil dar uma resposta precisa e concreta sobre isso, mas posso dizer que a pessoa que tem a intenção de suicidar-se, na maioria dos casos, está passando por uma dor psicológica insuportável que gera o pensamento de: “A única maneira de parar essa dor é me matando”.
Apesar de existir vários transtornos ou situações que levam ao suicídio, existe um sintoma agravante que aparece em todos os casos: IGNORAR O SOFRIMENTO
Coloco bem em destaque pois, sim, meu caro leitor, este é o agravante mais poderoso que leva a pessoa a refutar tudo e se matar! A pessoa que ignora o seu sofrimento e continua carregando-o, ela vai cansar de carregar e …
Mas você pode estar se perguntando o porquê de a pessoa ignorar o sofrimento, não? Então, muitas vezes ela ignora o sofrimento, pois o que ela sente não é reconhecido como sofrimento. Você já deve ter ouvido (ou falado) esta frase: “Ah, isto não é nada, tem coisa pior por aí” ; “Que bobagem você sentir isso, vira homem e dá um jeito” ou “Não fala assim, tu tem tudo, não tem do que reclamar, para de ser egoísta”. Isto promove o sofrimento da pessoa, pois ela se sente tão mal, que o próprio sofrimento não é o bastante para as outras pessoas (que falam essas frases) sofram ou se sensibilizem com o que está acontecendo. Essa é a ideia da campanha, mostrar que não devemos invalidar o sofrimento, mas sim acolher a pessoa e poder ajudá-la da melhor forma.
Para poder ajudar alguém que esteja sofrendo, primeiramente NÃO INVALIDE seus sentimentos, o que te faz sofrer, independente do que for, se te faz sentir dor, busque ajuda. Se você ver um amigo/ parente/ conhecido que esteja sofrendo ou aparente mais abatido, sem energia, descaracterizado de sua personalidade… ACOLHA! Escute-o sobre o que for e recomende-lhe buscar terapia.
“Ah, mas falar sobre suicídio não vai fazer a pessoa querer se matar? ” NÃO! Você vai ajudá-la a desafogar um pouco tudo que ela sente, mas lembre-se que você não é um especialista, encaminhe a pessoa para a terapia onde estarão mais preparados para receber a demanda! Você não é terapeuta, mas você pode ser a porta de entrada! Olhe como:
•Busque/ indique terapia.
•Busque e/ou indique o CVV (Centro de Valorização à Vida) no 188.
•Buscar internação Psiquiátrica (em gravidade alta).
•Acolha sem julgar.’
Espero que com este texto meu caro (a) leitor (a), tenha sido possível fazer uma reflexão sobre o que é suicídio e como podemos fazer para ajudar e nos ajudar a ter uma vida que valha a pena ser vivida! Entenda que não estamos sozinhos nesta luta e que o suicídio é uma realidade. Assim poderemos conscientizar mais e ajudar pessoas que não veem solução nos problemas, e que vejam que existe uma luz (cada vez maior) no fim deste túnel!
Rafael Badra Caloca
Acadêmico em Psicologia – PUCRS
Terapeuta em Formação – SAPP PUCRS
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Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (26/12), o deputado Rodrigo Lorenzoni fez uma retrospectiva sobre o ano atípico de 2024, falou sobre o aprendizado que os gaúchos vão levar no que se refere à prevenção, proteção e cuidado com o meio ambiente e sobre o que deverá pautar as discussões em 2025. “Uma das tristes constatações é que o poder