O acendimento da Chama Crioula, na tarde desta segunda-feira (14), na Estância Cerro Chato, no interior de Sant’Ana do Livramento, marcou o início das comemorações da Semana Farroupilha. Pela primeira vez, em virtude da pandemia, o fogo simbólico foi acesso na casa onde viveu e se criou João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes.
O folclorista santanense, que ganhou o mundo por suas pesquisas sobre a cultura gaúcha, ajudando a idealizar os festejos farroupilhas, também foi o criador da ideia da chama crioula como símbolo gaúcho. Neste ano, ao contrário das edições anteriores, o acendimento da Chama em nível estadual foi cancelado, ficando a cargo de cada uma das 30 regiões tradicionalistas e suas cidades organizarem o evento a sua maneira.
Na 18º Região Tradicionalista, ficou definido que cada munícipio organizaria seu acendimento. O presidente da comissão Municipal dos Festejos Farroupilhas, Leonardo Soares, afirma que o local foi escolhido para evitar aglomerações e para homenagear diretamente o idealizador da Chama Crioula. “Nada mais justo que prestar esse homenagem. Aqui ainda existe a tapera onde Paixão Cortes viveu”, disse.
Após o acendimento foi realizada uma breve solenidade e em seguida 15 integrantes do Grupo Santanense de Cavalgadas conduziu a chama até o Galpão do Grupo Nascentes do Ibirapuitã onde ela irá repousar para, na terça-feira (15), ser conduzida a cidade.