Ao longo dos pouco mais de seis meses da pandemia do novo Coronavírus em Sant’Ana do Livramento, foram diversos casos de profissionais da Saúde acometidos pela doença. Ainda em agosto, a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Gabriela Formoso, também foi infectada e precisou permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias, como recomenda o protocolo. Nesta segunda-feira (24), foi a vez do secretário da Saúde, Eder Fialho, entrar para a lamentável estatística de casos positivos.
Trabalhando remotamente desde sua casa, Fialho conta que na quinta-feira anterior, dia 20, apresentou uma tosse seca, mas não se preocupou, pois, pelas baixas temperaturas, acreditou tratar-se de uma gripe comum. No sábado, já sentiu dores no corpo e teve febre durante a tarde, uma combinação que o fez voluntariamente se isolar dos demais membros da família. No domingo, com dores na cabeça e nos olhos, recebeu uma equipe da Vigilância Epidemiológica que realizou o teste RT-PCR.
Ainda em sua fala, o secretário diz que já iniciou a medicação na segunda junto com o diagnóstico positivo da doença. Os sintomas aumentaram e, segundo Fialho, a quarta-feira (28) foi o pior momento por conta da febre que era constante. Após uma consulta, a medicação foi alterada e o secretário também realizou alguns exames. “Fiz um raio x […] apareceu pigmentos do vírus no meu pulmão, mas a doutora acredita que eu consigo recuperar em casa, que eu não tenha que ser hospitalizado para fazer antibiótico na veia”, comenta.
Entretanto, para evitar a hospitalização, uma das recomendações médicas foi o repouso. “Sinto cansaço, de simples coisas como arrumar a cama, passar um pano no quarto em que estou isolado. […] Na segunda-feira trabalhei normal e terça também, quarta eu não consegui trabalhar pela febre e quinta com a ordem da médica […] eu tinha que desligar totalmente, eu não podia me cansar”, completa.
Três servidores da Saúde com Covid
O secretário também lamentou que outros três profissionais da Saúde também tenham testado positivo, além de mais outro grupo que aguarda o resultado para os próximos dias. “É uma sensação muito ruim. Primeiro, por nós sermos da linha de frente e estar acontecendo isso neste momento, em que a pandemia está no pico. Culpar um ou outro funcionário é muito injusto. […] É muita irresponsabilidade de quem está falando”, opina.
Com alta prevista para o dia 4 de setembro e retorno às atividades normais na Secretaria Municipal da Saúde (SMS) no dia 8, Fialho vê um panorama positivo, pois, segundo ele, após a recuperação dos profissionais contaminados, o ambiente estará mais seguro para a população e os demais servidores.
O secretário encerrou sua fala afirmando que, ao contrário do que foi sugerido, não foi contaminado na Santa Casa de Misericórdia. “Quero deixar bem claro, se teve um lugar que eu não contraí o vírus foi na Ala Covid. Aquele dia eu entrei com toda a proteção que tem que ter. Macacão, luva, máscara, a máscara que cobre todo o rosto, touca. Se tenho uma certeza, é que aquele dia eu não contraí o vírus”. E ainda destacou a importância da colaboração de toda a população. “Todos nós estamos sujeitos a contrair o vírus, é uma coisa séria e é uma coisa que eu não desejo a ninguém porque eu tenho família”.
Três servidores da Saúde com Covid
O secretário também lamentou que outros três profissionais da Saúde também tenham testado positivo, além de mais outro grupo que aguarda o resultado para os próximos dias. “É uma sensação muito ruim. Primeiro, por nós sermos da linha de frente e estar acontecendo isso neste momento, em que a pandemia está no pico. Culpar um ou outro funcionário é muito injusto. […] É muita irresponsabilidade de quem está falando”, opina.
Com alta prevista para o dia 4 de setembro e retorno às atividades normais na Secretaria Municipal da Saúde (SMS) no dia 8, Fialho vê um panorama positivo, pois, segundo ele, após a recuperação dos profissionais contaminados, o ambiente estará mais seguro para a população e os demais servidores.
O secretário encerrou sua fala afirmando que, ao contrário do que foi sugerido, não foi contaminado na Santa Casa de Misericórdia. “Quero deixar bem claro, se teve um lugar que eu não contraí o vírus foi na Ala Covid. Aquele dia eu entrei com toda a proteção que tem que ter. Macacão, luva, máscara, a máscara que cobre todo o rosto, touca. Se tenho uma certeza, é que aquele dia eu não contraí o vírus”. E ainda destacou a importância da colaboração de toda a população. “Todos nós estamos sujeitos a contrair o vírus, é uma coisa séria e é uma coisa que eu não desejo a ninguém porque eu tenho família”.
