Os dados são do DataFolha. Em meio a pandemia, o presidente chega a 37% de aprovação e vê a taxa de rejeição desabar 10 pontos percentuais de 44% para 34%. A pesquisa foi realizada entre 11 e 12 de agosto e ouviu 2.065 pessoas nas principais capitais do Brasil.
Grande parte da imprensa trata como um fenômeno paradoxal: com mais de 100.000 mortes por Covid, enfrentando mais uma “crise de queimadas”, a associação de sua imagem a antigos aliados que hoje são investigados, aliados acusados de “fake news” e banidos das redes sociais, severo ataque do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro desponta em alta em todas as pesquisas de opinião e mesmo nanemos para as eleições de 2022.
Por outro lado, o termômetro das redes sociais já apontava uma virada na popularidade do presidente, com constantes “invertidas” nas notícias veiculadas pela imprensa ocorrendo diariamente – os “mêmes” já pareciam refletir uma “releitura” das notícias em favor de Bolsonaro.
De certo isso mostra um descolamento entre o pensamento e a percepção da população e a imprensa tradicional em geral. A única explicação lógica imediata é: a população não acredita mais em telejornais.
Hélio Rosa para o BSB TIMES.