O Programa Sentinela tem área de abrangência de 1.200 quilômetros de faixa de fronteira, envolvendo 59 municípios nas fronteiras com Uruguai e Argentina, com 64.842 propriedades rurais e rebanho de 4,4 milhões de cabeças. A metodologia de trabalho prevê a distribuição das equipes e o gerenciamento das atividades em quatro blocos: Jaguarão, Sant’Ana do Livramento, São Borja e Santa Rosa. E é fruto da integração entre os órgãos e instituições de Defesa, Segurança e Sanidade Agropecuária em prol de ações para mitigação de risco sanitário e combate ao abigeato.
A fiscalização permanente na região iniciou no dia 15 de julho com o bloco B, que engloba os municípios de Livramento, Quaraí, Barra do Quaraí até Uruguaiana, com fiscalização agropecuária de cargas e propriedades, situação de animais de corredor e trânsito de produtos de origem animal, uma medida que visa proteger o rebanho do Estado devido à iminência da retirada da vacina da febre aftosa. Nesse sentido, o estado trabalha para a conquista da certificação de zona livre de febre aftosa sem vacinação. O chefe da equipe, fiscal agropecuário Wiliam, destaca que a fiscalização é justamente para evitar práticas irregulares que possam prejudicar todo este processo. “Nessa oportunidade, nós fizemos mais de 1.400 km só aqui na região de Livramento que, embora seja uma área bastante grande, a gente conta com o apoio das forças de segurança, como é o caso da Brigada Militar e do Exército que nos auxilia muito aqui no trabalho. Nós fizemos abordagens em torno de 150 veículos transportando animais. Fiscalizamos as situações de gado de corredor, foram 25 autuações sendo 3 multas. Além de orientar os produtores no sentido educacional sobre como proceder daqui para a frente. Tivemos um balanço positivo. As equipes que fazem parte do programa vão continuar fiscalizando, além do trabalho diário da Inspetoria de Defesa Agropecuária”.
