Piloto do Programa Sentinela percorreu mais de 1.200 km de fronteira entre Chuí e Dom Pedrito
Mais de 1.200 quilômetros percorridos na região de fronteira, a maior parte em estradas vicinais de chão batido, atividades de educação sanitária com mais de 100 produtores concomitantes às atividades de fiscalização, recolhimento de 40 bovinos em estradas vicinais (todos devolvidos a seus proprietários), 05 barreiras fixas, 11 barreiras volantes, fiscalização e contagem de rebanho em duas propriedades de alta movimentação, este é o balanço do piloto do Programa Sentinela, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), realizado entre os dias 17 e 24 de junho, nos 10 municípios localizados entre Chuí e Dom Pedrito.
As equipes da Secretaria envolvidas na operação totalizaram 4 médicos veterinários, 2 técnicos agrícolas e 2 motoristas, além do apoio de duas equipes da Brigada Militar. A BM está dando o apoio de segurança às atividades, com o suporte do Programa Vigia, Operação Hórus.
“Entendemos que o piloto do Programa provou que a idealização do Sentinela foi bem construída, apenas algumas pequenas correções de materiais e procedimentos terão de ser realizadas. Em um panorama geral, tudo aconteceu dentro do previsto e foi possível realizar uma grande ação com repercussão muito positiva na região”, afirma o Coordenador do Programa, Francisco Lopes.
Conforme estipulado no escopo do programa, as atividades de barreiras fixas, barreiras volantes, fiscalização de propriedades, recolhimento de animais criados nas faixas de domínio “gado de corredor” e atividades de educação sanitária, foram realizadas nos municípios de Jaguarão, Pinheiro Machado, Bagé, Dom Pedrito e Aceguá. Neste último, foi registrada a maior concentração de animais na faixa de domínio: 241 bovinos, 77 equinos e 68 ovinos.
A implantação efetiva do programa começa no dia 08 de julho, nos quatro blocos, contando com 12 equipes que vão fortalecer a fiscalização dos 1.200 quilômetros de fronteira com o Uruguai e a Argentina, uma das exigências do Mapa para mudar o status sanitário do Estado.
Matias Moura
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