Uma reunião por videoconferência entre lideranças dos governos do Rio Grande do Sul e do Uruguai, na tarde deste sábado (30), confirmou a criação de um grupo de trabalho (GT) com protocolos únicos para os dois lados da fronteira, em cidades consideradas gêmeas, como Sant’Ana do Livramento e Rivera.
O GT será uma espécie de Centro de Operações Epidemiológicas e atuará entre o Ministério da Saúde do Uruguai e a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, com a participação de todas as cidades Gêmeas na fronteira do Brasil e Uruguai. “Temos raízes conjuntas. Somos cidades irmãs, sem fronteiras. Por isso, a criação desse Centro de Operações Epidemiológicas RS / Uruguai será fundamental para combatemos o Covid-19”, destacou o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Frederico Antunes.
Durante a reunião, o ministro de Saúde Pública do Uruguai, Daniel Salinas, confirmou a presença do Governo Uruguaio na próxima quarta-feira (03), em Rivera. “Vamos, nesta semana que chega, firmar protocolos únicos entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul, onde numa atitude de colaboração conjunta teremos sempre a saúde pública em primeiro lugar. O vírus não respeita a Fronteira”, declarou.
Segundo a secretária Estadual da Saúde do RS, Arita Bergamann, o trabalho de testagem acontecerá em conjunto. “Vamos formar esse documento de colaboração sanitária entre o governo do RS e o governo Uruguaio visando trabalhos, protocolos e testagens conjuntas nas cidades de Fronteira entre o Uruguai e o Brasil”, explicou.
Além de Livramento e Rivera, as cidades que comporão o trabalho em conjuntos são: Aceguá (RS) e Acegua (UY); Quaraí (RS) e Artigas (RS); Barra do Quarai (RS) e Bella Union (UY); Chuí (RS) e Chuy (UY); e Jaguarão (RS) e Rio branco (UY).
Também participaram da reunião a secretária de Relações Federativas e Internacionais do RS, Ana Amélia Lemos; o senador uruguaio, Tabaré Viera; o diretor da Auditoria Médica da Secretaria da Saúde, Bruno Naundorf; e o coordenador da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da ALRS, Cristiano Guerra.
Por: Rodrigo Evaldt – [email protected]