Só nos primeiros cinco meses de 2020, dez criminosos foram retirados das ruas
Com a chegada da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) à região de Sant’Ana do Livramento no início de março, uma das principais alterações no cenário da cidade foi o fluxo de pessoas, ou melhor, a ausência dele. Com comércios fechados, casas noturnas, bares e festas e aglomerações proibidas, o silêncio e a tranquilidade pareciam reinar.
Mas na verdade, com menos movimento nas ruas, o ambiente tornou-se propício para a ação dos criminosos. De acordo com um levantamento realizado pela Brigada Militar (BM), no período entre janeiro e maio, Livramento já soma 38 ocorrências divididas entre arrombamentos à residência, estabelecimentos comerciais, escolas e furtos qualificados.
Como resposta, através de um trabalho intenso de policiamento, investigação e inteligência, a Brigada conseguiu recapturar dez criminosos que estavam foragidos da Justiça. Só no período compreendido entre os dias 1° e 27 de maio, foram três recapturas.
Para o Subcomandante do 2°RPMon, Major Aníbal Menezes da Silveira, o resultado positivo é fruto do empenho das guarnições. “Com base nas informações, os policiais não medem esforços para identificar e prender esses indivíduos. Principalmente essa questão do comprometimento, do denodo, da voluntariedade dos policiais militares que identificam, fazem as abordagem, colhem as informações para fazer essas prisões”, destaca.
Além das abordagens e do aumento na ostensividade das ações, o Major aponta ainda outros trabalhos que contribuem para o acréscimo no número das prisões. “Essa questão das abordagens que é muito importante para identificar esses indivíduos e realizar as recapturas, assim como o trabalho de inteligência e de identificação dessas pessoas através do monitoramento”, observa.
Ainda sobre os esforços, Silveira também enaltece o trabalho junto a outras instituições. “Através do trabalho integrado com as demais forças de segurança é possível essa troca de informações e assim lograr êxito de prender esses indivíduos retirando de circulação essas pessoas que tem dívida com a justiça”.
Murilo Alves
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