Kits, preços baixos e entrega em domicílio são alguns atrativos para os clientes
Em razão da pandemia de Coronavírus, muitas famílias apertaram o cinto em relação aos gastos e evitam fazer grandes despesas. Isso porque houve queda, tanto na renda média dessas famílias quanto nos postos de trabalho durante este período em que vários setores da economia sofrem restrições. Neste cenário, os consumidores não devem gastar muito em presentes para o Dia das Mães, é o que projetam algumas das empresas do comércio de Sant’Ana do Livramento.
O comércio aposta em kits e entregas em domicilio para evitar a baixa nas vendas. Lilian Machado, responsável pela publicidade do Lojão Total, deu algumas dicas que cabem no bolso de todos: “Estamos trabalhando, no Facebook da loja, algumas sugestões para o Dia das Mães. Nós temos opções mais econômicas e, também, dentro dos segmentos de itens com um valor mais alto. Como por exemplo, as maletas para maquiagem, conjunto de faqueiros, porta-retratos, refratários e canecas/copos”, comenta a funcionária.
Valores que cabem no bolso dos filhos
O controle de gastos é importante, por isso, Lilian informa que a média de preços do Lojão total fica em torno de R$ 40 a R$ 50: “Nós também temos produtos de valores bem menores e para quem não pode sair para escolher, estamos disponibilizando a tele-entrega. Enviamos fotos e embalamos para presente quando solicitado. Caso a pessoa não saiba o que dar, temos também a opção do cheque presente, a partir de R$25,00”, finaliza Lilian.
Maioria pretende gastar menos, aponta Fecomércio/RS
Em pesquisa divulgada no último dia 4, a Fecomércio/RS mostrou a projeção de comportamento dos consumidores em relação ao Dia das Mães. A pesquisa feita por telefone ouviu 633 pessoas das principais cidades de cada macrorregião do estado, entre os dias 15 e 30 de abril.
De acordo com a pesquisa, 46,8% dos entrevistados pretendem comprar presentes em lojas de bairro ou pela internet. Outra questão é que a maioria (53,4%) pretende gastar menos ou muito menos que o ano anterior. Entre os entrevistados que disseram que não comprariam presentes, 23,8% referiram motivos relacionados ao coronavírus.
João Victor Montoli
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