sáb, 18 de janeiro de 2025

Variedades Digital | 11 e 12.01.25

Camelôs pedem à prefeita municipal para as bancas retornarem às atividades

Sem a abertura, muitos trabalhadores informais estão passando por necessidades

Desde o primeiro de isolamento social, que proibiu o comércio de abrir sua portas, muitos empresários, de diversos ramos tiveram de, inicialmente permanecerem fechados. Na última atualização do decreto, no dia 2 de abril os comércios puderam realizar a venda de seus produtos através do sistema de entregas, o delivery. Contudo, no Centro Popular de Compras, que abriga as bancas de camelôs, os comerciantes foram proibidos de abrir suas bancas para comercialização de seus produtos.
Confira o trecho do decreto: “Art. 3º- Ficam determinadas, pelo prazo de 15 (quinze) dias, em todo o território de Sant’ Ana do Livramento, as seguintes medidas: I – a proibição de: l) atividades e funcionamento do Centro Popular de Compras (camelôs)”.
Com isso, muitos autônomos que retiravam seu sustento diário das bancas, ficaram em uma situação delicada, alguns passando por necessidades básicas como falta de alimentos em suas casas. O presidente da Associação dos Camelódromos, João Carlos Brum, realizou uma solicitação para reabrir o comércio dessas bancas com as medidas de segurança, a fim de evitar que os autônomos acabem quebrando e adquirindo mais dívidas pela falta de vendas: “Eu, como presidente da Associação tenho ouvido diversos relatos de pessoas que trabalham no Centro Popular de Compras, passando por necessidades. Sabemos que o momento é muito delicado pela pandemia, mas também temos a consciência de que muitas pessoas que possuem bancas no centro, retiram sua renda por dia e que, agora com esse fechamento por mais de 15 dias, está praticamente deixando os trabalhadores em “xeque”, também sabemos que muitos possuem outras fontes de renda, mas, e o trabalhador que trabalha durante o dia para comprar a janta, como fica?”, questiona.
A prefeita Mari Machado ao elencar o cenário atual de casos de COVID-19 no Município, pediu a compreensão do grupo. “Todas as medidas tomadas até agora são para proteger a saúde da população”, explicou Mari, ressaltando a importância de diminuir o fluxo de pessoas nas ruas.
Contudo, sensível à causa do grupo, a Prefeita Mari Machado assegurou que os trabalhadores do local que ainda não receberam cestas básicas irão receber nos próximos dias, assegurando a garantia de alimentação às famílias. Mari ainda declarou que irá analisar a proposta do grupo junto ao Comitê de Crise, e aconselhou que, enquanto isso, os trabalhadores se mobilizem para promover a venda de seus produtos via internet e telefone, realizando a entrega aos clientes.

João Victor Montoli
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NOTÍCIAS DO DIA: Germano Rigotto

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