De acordo com o Comandante do 2° RPMon, o trabalho não deve sofrer alterações
Desde a publicação do Decreto de Calamidade Pública pelo Executivo de Sant’Ana do Livramento, na última sexta-feira, o movimento de pessoas nas ruas da cidade diminuiu. Isso porque, além da apreensão da população em relação ao contágio pelo Coronavírus (COVID-19), um dos fatores determinantes para a diminuição é a inatividade dos estabelecimentos.
Em contrapartida, há quem opte por seguir o rumo da ilegalidade, não respeita o período de reclusão, nem tampouco parece temer o COVID-19. A prova disso foram duas ocorrências registradas ao longo desta semana. A primeira foi um arrombamento a uma lancheria no centro da cidade, na segunda-feira.
Aproveitando-se das ruas desertas e dos estabelecimentos fechados, os criminosos acessaram o local através do telhado e, posteriormente, de um buraco feito no forro. Após revirarem gavetas e pastas, deixaram o local. Quanto ao prejuízo, não foi comunicado o valor levado na ação.
Já nesta terça-feira, dois homens foram presos no Largo Hugolino Andrade após a Brigada Militar realizar um acompanhamento ao veículo em que circulavam. Após a abordagem, foi realizada uma revista no interior do automóvel onde foi encontrado um revólver calibre .32 e uma grande quantia em dinheiro.
Para entender como a Brigada Militar está trabalhando frente a situações adversas como a pandemia de Coronavírus, a Reportagem do jornal A Plateia foi até o 2° Regimento de Polícia Montado (2° RPMon).
Durante a conversa, o Comandante do Regimento, Tenente Coronel Glademir Otero, afirmou que não há nenhuma alteração ou operação diferenciada para o momento. Otero disse ainda que o patrulhamento continua com cerca de 20 viaturas no trabalho preventivo e, no período da noite, são mais cinco unidades da polícia comunitária, atendendo às suas respectivas áreas e dois carros patrulhando a área central da cidade.
Finalizando a sua fala, Otero destacou a grande presença da BM pelas ruas e disse que a situação de calamidade pública não deve influenciar na segurança. “Algumas ocorrências do cotidiano não vão deixar de acontecer, mas não é sinônimo de que seja uma consequência dessa pandemia que estamos enfrentando. […] Nós continuamos com toda a força no preventivo”, pontua.