Pinguela utilizada pelos moradores não recebe reparo há mais de cinco anos
A “ponte”, se é que assim pode ser chamada, é uma passagem de pedestres e até de algumas motos por uma pinguela localizada no final da rua Valter Piegas. O local é utilizado como uma via alternativa para os moradores da vila São Francisco deslocarem-se em direção ao trevo da avenida Brasília.
A moradora Luiza Severo destacou o problema que passa diariamente para levar seu filho até a escola (antes da suspensão das aulas por determinação da Prefeitura): “Olha só o estado desta ponte. As crianças passam aqui, diariamente, para irem até a escola. A ponte está com várias madeiras faltando, partes quebradas, pregos com as pontas expostas e sem falar no pastiçal que está se formando ao redor. Tenho medo de que algum dia eu passe aqui e algum animal peçonhento me pique”, conta.
Outro ponto destacado por Luiza é um lixão que está sendo formado pelos moradores com o descarte irregular de resíduos nas cercanias da pinguela: “Além de todo o problema com a estrutura da ponte, têm alguns moradores aqui da rua e dos arredores que estão jogando lixo de qualquer maneira. O caminhão passa aqui três vezes por semana e mesmo assim o pessoal descarta lixo que poderia muito bem ser colocado para a coleta da empresa responsável. É uma falta de respeito imensa com quem realmente utiliza esse caminho e mora nos arredores.
Tentamos o contato com Secretário de Obras da cidade, porém, como o município está passando por um momento delicado com o primeiro caso confirmado de coronavírus, a orientação de todos os serviços que não forem julgados essenciais pelo Poder Executivo, não serão realizados neste primeiro momento, e neste caso estamos nos referindo ao conserto da ponte. Mas assim que for evitada a pandemia, será retomado o cronograma normal, bem como suas atividades.
João Victor Montoli
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