Com a chance de contaminação, a prevenção se faz necessária
A Associação Santanense de Proteção aos Animais (ASPA) está em alerta para um possível caso de Leishmaniose canina. O Centro de Vigilância em Saúde emitiu um comunicado sobre animais encontrados com a doença, porém contraída em outras cidades da região.
Juliana Lemos, vice-presidente da ASPA comentou sobre as medidas que estão sendo tomadas para cada novo cão que é resgatado das ruas: “Eu já ouvi comentários de seis casos na cidade, inclusive que um animal foi sacrificado, e que outros dois o dono negou o sacrifício. Lembrando que não é nada oficial. Todos os animais que nós pegamos nas ruas que têm os sintomas, que são: a unha comprida, estar muito debilitado, magreza extrema e problemas na pele. Todos os animais novos são levados ao veterinário onde fazemos o exame para descartar totalmente. Graças a Deus, todos os testes que realizamos deram negativos, sendo somente mesmo outros problemas de saúde porém sem tanta gravidade. Temos que ficar atentos, pois o mosquito se prolifera em lugares úmidos, basicamente lugares sem higiene”, conta.
Uma alternativa que Juliana encontrou para seus animais de estimação foi a criação de um repelente caseiro para os animais e também constatou que o repelente vendido em farmácias é eficaz: “No YouTube existe um tutorial que ensina um repelente caseiro para passar nos animais, as pessoas estão usando e eu também utilizei os repelentes humanos que achamos em farmácia, mas a questão, é claro, que não é só isso que previne os animais, mas ajuda bastante. Temos de ter muito cuidado com o mosquito palha para não termos nenhum tipo de surpresa futuramente”, encerrou.
Na página 14, você terá acesso a uma matéria completa sobre a atuação da Secretaria Estadual de Vigilância em Saúde que esteve em Livramento realizando coletas com armadilhas para verificar se existe algum vetor na cidade.