qui, 21 de novembro de 2024

Variedades Digital | 16 e 17.11.24

Nostalgia – a incrível história da concessionária Fiat abandonada por 40 anos com 200 veículos antigos e raros

Estas histórias de carros antigos são sempre de arrepiar e a história de Jens Sorensen é uma delas, dinamarquês que por vários anos revendeu caminhões e automóveis da marca Fiat na Dinamarca. No ano de 1981, a fábrica Fiat pediu a Jens que optasse entre a revenda de carros ou uma de caminhões, Jens optou por manter a revenda de caminhões, e parou de vender automóveis. Ao parar com a venda de carros pequenos, ele tinha aproximadamente 200 deles em estoque e acabou não vendendo nenhum, simplesmente encostou em um canto da revenda, e assumiu a revenda de caminhões Fiat, que é Iveco.
Ano passado Jens morreu. Seu filho, Kjeld, “descobriu” o tesouro que seu pai havia ignorado. São 200 automóveis, entre usados e zero quilômetro, principalmente das marcas Fiat e Lancia. Os veículos estão sendo vendidos por preços que variam entre €600 e €6.500. Na revenda existem vários Fiat 127, zero quilômetro (marcando entre 10 e 30km no odômetro), mas que não podem ser vendidos para uso já que não podem mais ser registrados no departamento de trânsito, por não obedecerem às regras vigentes de emissão de poluentes! Confira as imagens abaixo:

Fiat Pálio Wekeend dá adeus e sai da linha de produção

Lançada em 1997, a Fiat Palio Weekend não demorou a roubar a liderança da Volkswagen Parati. Mas o tempo passa. Os carros familiares deixaram o formato station wagon para assumir o jeito de crossovers, jipinhos desenvolvidos sobre a plataforma de carros de passeio. O nicho minguou. Depois do fim da SpaceFox, apenas a Weekend sobreviveu no mercado, com ênfase no tempo passado: a marca italiana acabou de confirmar o fim de produção da peruinha. Confira cinco momentos especiais do modelo para homenagearmos os 23 anos de produção e seus 550 mil carros vendidos. A Palio Weekend chegou ao mercado com toques bem inteligentes. Se a Parati tinha um espaço interno muito semelhante ao do Gol, a exceção do porta-malas, a perua da Fiat foi lançada com entre-eixos 10 centímetros maior do que o do Palio (2,46 metros, contra 2,36 m). Hoje em dia, compactos com entre-eixos na faixa entre 2,60 m e 2,65 m se tornaram comuns, porém, era um belo número para a época. Levar cinco passageiros não era sacrifício. E as bagagens tinham a mesma folga. A Fiat já dominava esse setor faz muito tempo. Tanto a Panorama quanto a Elba tinham acesso facilitado pelas enormes tampas, e não foi diferente com Weekend. O segmento central do para-choque subia junto com a tampa, abrindo um vão de dar inveja. E o estepe ficava abaixo do compartimento. O volume de 435 litros (medidos por Autoesporte) era elogiável. Tal como a Strada, a perua também tinha uma boa amplitude de versões. A configuração básica 1.5 não encantava tanto com seus 76 cv. Mas havia a luxuosa Stile e a esportiva… Sport, ambas equipadas com o esperto 1.6 16V. Com 106 cv, a perua ia de zero a 100 km/h em 10 segundos redondos (dado oficial). A tecnologia agradava: além de airbag para o motorista de série em versões como a Stile, a perua tinha ainda freios ABS. A estrutura de deformação programada em caso de acidente e os itens ajudaram a Weekend a virar um produto de exportação, no que ajudou também o motor diesel 1.7 de 70 cv. A Fiat lançou a moda dos aventureiros em 1999, quando foi lançada a Palio Weekend Adventure. O pacote visual incluía para-choques e moldura das rodas em preto e um quebra-mato com faróis auxiliares. Além disso, a suspensão era elevada e os pneus, de uso misto.

O motor 1.6 8 válvulas de 92 cv era outra novidade. A Adventure sobreviveu até o final da gama e ganhou não apenas atualizações de estilo e de motor, como também o Locker. O sistema é um bloqueio eletrônico do diferencial. Capaz de repassar a força para a roda com maior aderência, a tecnologia permite escapar de algumas enrascadas. Mesmo que não habilite a perua (e outros modelos Adventure) a pegar trilhas pesadas, não deixa de ser uma mão na roda, por assim dizer. Motor 1.0 e câmbio de seis marchas Nem tudo são flores. A perua da Fiat também teve um momento pouco memorável. Na mesma época em que a Adventure foi lançada, outra novidade não fez tanto sucesso: a versão 1.0. Com apenas 61 cv, o motorzinho veio associado ao câmbio manual de seis marchas. Não adiantou muito: a aceleração de zero a 100 km/h era próxima dos 20 segundos. Um toque de gênio Giorgetto Giugiaro foi o gênio por trás de desenhos como o Volkswagen Golf e o Fiat Uno original. Ninguém melhor do que ele para fazer um facelift. E foi assim que a marca italiana pensou. O designer foi chamado para criar a primeira reestilização da linha Palio. O projeto original foi feito em conjunto com o estúdio I.DE.A, mas Giugiaro mudou bem a parte frontal e final da linha. A perua recebeu os faróis afilados que foram adotados também pelos demais carros da gama. E as lanternas se tornaram mais delgadas. O resultado ficou mais harmônico do que na terceira reforma, cujo visual foi usado até o final pelo Palio. Feita também pela Italdesign, casa de Giugiaro, o facelift de 2003 incluiu faróis duplos maiores e também lanternas com prolongamentos na tampa traseira. Melhor ficaria em 2008, quando o carro ganhou o visual básico que ostentaria até a saída de linhas. Até mesmo a chaparia lateral ganhou um novo vinco, algo incomum em tapas de estilo. Dotados de formato irregular, os faróis de dupla parábola ficaram melhor integrados, da mesma maneira das lanternas horizontais. Motores da GM e eletricidade No início dos anos 2000, a Weekend e outros carros da Fiat usaram o motor 1.8 da Chevrolet, o mesmo usado na época por carros como o Corsa, Meriva, Montana e família. O acordo valeu até o lançamento dos motores E.torQ. Além dos propulsores da Chevrolet, a Palio Weekend teve outra motorização bem curiosa: um motor elétrico. O projeto em comum com a Itaipu Binacional foi usado na usina como transporte. Era uma outra época para os elétricos. Com apenas 20 cv e 5,1 kgfm de torque, a perua não parecia apta a andar fora de Itaipu. A arrancada de zero a 100 km/h em 28 segundos era lenta até quando comparada ao modelo 1.0 de seis marchas. Foi mais uma faceta da perua que ainda vai ser muito vista na rua, afinal, ainda é um usado muito procurado. E assim será por um bom tempo.

Notícias do dia por Germano Rigotto

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