Há mais de dois anos moradores das ruas Valdomiro Bassedas e Getúlio Vargas pedem uma solução para o problema
Um problema que se arrasta há mais de dois anos são as pontes situadas no bairro São Paulo nas Ruas Valdomiro Bassedas e Getúlio Vargas, desde que as estruturas foram levadas pelas águas durante um temporal. No ano passado, a Prefeitura Municipal construiu uma ponte provisória na rua Getúlio Vargas a fim de tentar amenizar o problema enfrentado pelos moradores que precisavam se arriscar passando por dentro do córrego. A estrutura improvisada é de madeira e somente pequenos veículos e pessoas a pé podem utilizá-la, impedindo, por exemplo, a circulação dos ônibus de linha naquela região.
Mas, sem dúvida o maior problema é na rua Valdomiro Bassedas, onde mesmo depois da estrutura ter-se rompido várias enchentes atingiram a região por conta dos pedaços de bueiros que ficaram jogados dentro do córrego formando uma verdadeira barragem que transborda nos dias de chuva mais forte. Não bastasse isso, uma das casas que fica ao lado do córrego acabou tendo um pedaço do pátio encolhido por uma cratera, que segundo o proprietário foi aberta pelo maquinário da prefeitura quando uma equipe tentava retirar os restos de tubulação do local. O morador Alfredo diz que sua paciência já se esgotou, pois são mais de dois anos que a situação está assim, sem ele poder, por exemplo, colocar o veículo da família para dentro do pátio, além de parte do cercamento da propriedade estar comprometido. “Não aguento mais essa situação, foi só conversa e conversa. Nós queremos uma solução urgente antes que isso piore” disse o morador bastante irritado.
A reportagem do Jornal A Plateia foi conversar com o secretário de obras Jair Pires, que disse que a construção das pontes se encontram em processo licitatório e que o recurso que será utilizado vem da Defesa Civil estadual. “Nós nos reunimos com o senhor Alfredo para conversar sobre essa situação do terreno dele. É uma situação realmente muito delicada. A minha orientação para ele é que abra um processo administrativo para que a gente possa fazer uma contenção no seu terreno. Isso precisa, primeiro, passar pela Secretaria do Planejamento para que a gente tenha condições de trabalhar de forma legal dentro de uma área particular, que para nós é proibido. No momento que sair essa autorização, nós podemos fazer. Inclusive o DEMA precisar autorizar esse procedimento. Já sobre a reconstrução das pontes, neste momento elas estão em fase de licitação e todo mundo sabe que este é um processo bastante demorado” disse.
Segundo o secretário, o valor utilizado para reconstrução são recursos da Defesa Civil, e estrutura das pontes serão de concreto. “ A licitação está sendo elaborada e, segundo a prefeita Mari, tão logo a empresa seja contratada as obras serão iniciadas imediatamente, a nossa expectativa é realizar essa recuperação o quanto antes”.