O Janeiro Branco é uma campanha que iniciou em 2014, dedicada a convidar as pessoas a pensarem sobre suas vidas, o sentido e o propósito das suas vidas, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e sobre os seus comportamentos.
Uma campanha dedicada a sensibilizar as mídias, as instituições sociais, públicas e privadas, e os poderes constituídos, públicos e privados, em relação à importância de projetos estratégicos, políticas públicas, recursos financeiros, espaços sociais e iniciativas socioculturais empenhadas para valorizar e atender as demandas individuais e coletivas, direta ou indiretamente, relacionadas aos universos da Saúde Mental.
O que diz a especialista
Em conversa com a psicóloga Cinthya Lopez Sapundllieff (CRP: 07-25939), foram questionados alguns pontos de grande relevância para informar a comunidade sobre a importância da psicologia na vida do ser humano, confira:
O que fazer para ter uma boa saúde mental? “A saúde mental está diretamente associada a vários aspectos. O primeiro ponto essencial é ter bons pensamentos, pensar coisas positivas, exercitar gratidão, pessoas com estes pensamentos estão ativando químicas cerebrais que são fundamentais para um bom funcionamento. Um elemento químico interessantíssimo é a dopamina e a serotonina que são vários neurotransmissores que ajudam o desenvolvimento de um pensamento saudável. O desequilíbrio destes elementos pode causar pensamentos negativos e, talvez, seja necessário realizar exercícios para reajustar os elementos químicos, entre outras coisas”.
Quais os benefícios de uma mente sadia? “Absolutamente todos! Enquanto a mente não estiver sadia, o corpo também não estará. Até mesmo seus vínculos sociais podem afetar a sua mente. A mente é fundamental. Todos os sistemas andam relacionados, seja mente ou corpo, quando todos estão trabalhando bem o ser humano estará bem”.
Quais as principais dificuldades na aceitação para ir ao psicólogo? “Muita gente associa psicologia com doenças mentais, isso é errado. Por conta do entendimento mais abrangente a resistência é menor. Antigamente, no início da psicologia, as teorias apontavam muito mais para a patologia do que para a cura, que era tratada como doença. Hoje não, hoje ir ao psicólogo é melhorar a sua qualidade de vida, ajudar a solucionar dilemas, conversar sobre traumas e problemas, e tudo isso com a confidencialidade que o cliente merece. Tornando o espaço aconchegante e seguro para o paciente, possibilitando que o paciente posso externar seus problemas para uma pessoa que irá auxiliá-lo a resolver”.
João Victor Montoli | [email protected]