O Grêmio foi eficiente e, por isso, fez 3 a 0 no São Paulo em 11 minutos no segundo tempo, garantiu vaga direta na Libertadores e, de lambuja, ainda deu uma mão gigantesca para o Inter, ao segurar os paulistas.
A vitória veio por um caminho diferente daquele a que estamos acostumados. Sem articulação, ou melhor, apenas quando a bola caía nos pés de Maicon, o time teve dificuldades para envolver o adversário com seu jogo de toque e de troca de passes. A entrada de Pepê no lugar de Tardelli, suspenso, custou o deslocamento de Everton para o meio, atuando como se fosse um Jean Pyerre ou um Luan.
Com isso, o Grêmio ficou sem fluidez e, por vezes, usou de transição mais rápida e de velocidade. Só que essa ideia de jogo encontrou um São Paulo bem postado e fechando os espaços. O primeiro tempo teve como roteiro um jogo de troca de golpes. Os paulistas, com a qualidade de Igor Gomes, Vitor Bueno e Daniel Alves, compensavam uma falta de ideia definida de jogo.
O que tornava aberta a partida. A sorte do jogo bafejou o Grêmio nesse cenário de equilíbrio. O pênalti de Antony em Alisson foi precedido por um gol perdido por Igor Gomes dentro da área. A partir do gol de Luciano, o Grêmio liquidou o jogo em 10 minutos. Veio o gol contra em cobrança de falta e, na sequência, o terceiro com a marca gremista, de troca de passes.
O 3 a 0 abriu a porta da Libertadores e ainda serviu para dar sinais para o 2020. Pepê pede passagem e começa a cavar seu lugar no time. Renato também começa a dar pistas do que será parte de seu planejamento para a próxima temporada, com um aproveitamento maior da base. Havia dois no time e mais cinco no banco. Dois deles, Darlan e Ferreira, entraram para ganhar minutos depois do 3 a 0. E essa foi outra repercussão da vaga antecipada na fase de grupos. Haverá tempo para dar rodagem à gurizada e, mais do que planejar, já deflagrar o novo ano.
Fonte: GauchaZH