As atividades relativas aos 60 anos da Paróquia ocorrem até 2020 contando com várias ações
Ao completar 60 anos de existência, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário é um exemplo de que o amor, a fé e a devoção do povo santanense andam de mãos dadas. Nestas seis décadas de história, muitas famílias tiveram as suas vidas transformadas por intermédio das ações da paróquia que criou laços profundos em nossa comunidade. Segundo o atual Pároco, Padre Roberto Carlos, o grande diferencial da congregação é que ela sempre foi abraçada pela comunidade, erguida e sustentada pelos seus fiéis e devotos.
A sua história se confunde com a própria história do município. Seguindo o chamado espiritual do povo de Sant’Ana do Livramento, no dia 04 de outubro de 1959, a capela do Rosário foi desmembrada da Paróquia Sant’Ana. Sendo criada a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, pelo saudoso Bispo Dom Luiz Felipe De Nadal, nesse tempo ainda pertencia à Diocese de Uruguaiana. Seu primeiro pároco foi o Pe. Friedolino Biesfeld. A partir de 1963 passou a contar com a participação da paróquia do Pe. Hermes da Silva Ignácio. Em 1960 se ligou à Diocese de Bagé sobre o comando do Bispo Dom José Gomes, e com o passar do tempo a igrejinha foi se tornando pequena, pelo grande número de fiéis, surge então a ideia de construir um grande templo capaz de acolher a todos. Com a chegada do Pe. Firmino Dalcin esta ideia tornou-se realidade.
Em 1967 iniciaram-se as obras. Primeiramente, foi construído o CESORE (Centro Social, Religioso, Cultural e Educativo). Também a Irmã Dorilda foi liberada para os trabalhos paroquiais. De 1969 até 1972, a paróquia acolheu alguns seminaristas, dentre eles o Pe. Rubens Dotto, Pe. Afonso Endler, já falecido, e Pe. Alex.
Com a chegada do Pe. Basílio Volpato que vai residir no bairro Armour e assumir as funções de vigário paroquial, aquela comunidade sente-se mais assistida.
Nos anos seguintes foram fundadas comunidades religiosas: das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado que atuavam e residiam na Igreja do Rosário e do Imaculado Coração de Maria – junto à comunidade de São José Operário.
No início de 1978 começaram as reuniões nas vilas Tabatinga e Moisés Viana, coordenado pelas Irmãs de Jesus Crucificado. No bairro Moisés Viana já existia a Capela Sagrado Coração de Jesus. De 18 a 25 de outubro de 1981 aconteceram missões populares em Livramento, logo em seguida foram iniciadas construções das capelas Nossa Senhora de Fátima, na Tabatinga, e São Francisco e Santa Clara, no Jardim do Verde. Logo após teve início a construção do salão e capela no bairro São Paulo e capela Nossa Senhora de Lourdes, no Cerro do Armour. Também foram inaugurados salão e capela do Imaculado Coração de Maria, na Morada da Colina, e um salão-capela junto à Escola Coxilha de Santo Inácio.
No início da década de 90, chegaram as famílias que foram assentadas no Cerro dos Munhoz, Estação Experimental, Assentamento Bom Será, Capivara, Santa Rita II e São Leopoldo. Também aconteceu reconstrução em alvenaria da Capela Nossa Senhora Aparecida, no Ibicuí da Armada.
No início de 2001 foram assentadas novas famílias, no Assentamento Nova Madureira, que se reuniam com famílias católicas dos assentamentos Leonel Brisola e Sepé Tiarajú. Também foram assentadas famílias na Florentina.
Voltando um pouco na história, para arrecadar fundos foram feitas várias promoções onde as primeiras atividades contaram com a ajuda do C.T.G. Fronteira Aberta que cedeu suas instalações para tais eventos que depois continuaram no Salão Paroquial. A inauguração do novo templo ocorreu durante as festas da Padroeira em 1975. Logo após o Pe. Olindo Carlini criou um coral.
Foram cedidas salas para reuniões de AA (Alcoólicos Anônimos). Isto aconteceu a partir de 06 de abril de 1979 e ainda continua até hoje. Vinte jovens participaram do primeiro retiro do Nazareth em Bagé.
Na Paróquia aconteceu o primeiro encontro de noivos organizado pelo MFC e perto do Natal foi ordenado diácono permanente o Sr. Ery Menezes Hamilton. Em 1999 novamente aconteceu missões populares de 10 a 17 de outubro.
A paróquia também conta com a participação do CLJ (Curso de Liderança Juvenil) que animam as missas de sábados.
Grupos de voluntários animam as liturgias dos domingos. Também conta com participações de grupos: Coral das Professoras, Deficientes Fraternos, Ministério Diante do Rei, Ministério Santa Cecília, Catequistas, Terço dos Homens, Ministros, Bem Viver. Alguns párocos que trabalham em nossa diocese: Pe. Carlini, Pe. Emílio Barua, Pe. Élio Machado, Pe. Felipe de Oliveira Peres. Hoje, nossa Paróquia, ainda conta com oito comunidades na cidade e sete no interior.
Matias Moura
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