Com o tema Fotografia, dupla conquistou o primeiro lugar contra outras escolas estaduais
As alunas Ketlen Alessandra Alves do Espírito Santo e Kaylane Rosa Miranda, do EJA, da Escola Saldanha Marinho conquistaram, na última semana, o primeiro lugar em uma feira cultural, disputada na cidade de Pelotas, envolvendo escolas do estado.
A escola vem se destacando na modalidade EJA com seus trabalhos. Em 2018 um trabalho sobre saúde ficou entre os três primeiros nesta feita. Na edição deste ano, os alunos foram desafiados a realizarem um projeto sobre Fotografia, noções, história, técnicas, parte teórica e prática. O projeto contou com o apoio do fotografo Rivalcir Baluta, que abraçou o projeto e se dedicou a passar seus ensinamentos aos alunos da escola.
Os próprios alunos tiveram a idéia deste projeto, decidiram pelo nome: “Cada click uma história” foi um sucesso, toda a turma ficou envolvida e as alunas que apresentaram também foram destaque.
Ketlen Alessandra Alves do Espírito Santo, contou como foi participar da feira e sair vitoriosa de lá: “Passamos por três etapas. A primeira, foi entre as turmas, onde fomos escolhidas para representar a escola. A segunda foi a etapa municipal, no ginásio do Irajá e fomos selecionadas para representar a cidade. A terceira, fomos até Pelotas representando a nossa cidade. Nos esforçamos muito, foram meses de muito trabalho e dedicação a este projeto, somente de chegar na fase estadual já era uma vitória, e ter conquistado este prêmio para nós foi muito importante”, contou.
Essa conquista serviu para mostrar a importância do programa Educação de Jovens e Adultos (EJA) na comunidade como um todo. Os professores Maria de Fátima Oliveira, Letícia Trindade Neves e Reinaldo Barcellos, temem o encerramento desta modalidade de ensino, pois eles se preocupam muito com os alunos que necessitam desse programa para terminar o ensino fundamental e médio. O professor Reinaldo confirma que a cada ano que passa os alunos do EJA vão diminuindo, porque deixam de estudar para ir trabalhar e cuidar da família. São poucas pessoas que têm disposição para voltar a estudar ou tentar conciliar essa rotina de trabalho, estudos e cuidar dos filhos.