Camisa 19 do Brasil levou a melhor sobre marcadores por 16 vezes. Scaloni improvisou zagueiro na lateral, a terceira opção na competição, no setor em que gremista mais ataca
Titular apenas na terceira partida do Brasil, Everton é um dos artilheiros da Copa América – ao lado de mais nove jogadores, todos 10 empatados com dois gols na competição – e lidera à frente de ninguém menos que Messi a estatística de dribles numa competição marcada por poucos gols e jogadas individuais.
Cebolinha levou a melhor em 16 tentativas de dribles contra os adversários – completou 64% das vezes em que enfrentou os marcadores -, três vezes a mais do que o craque argentino. E isso com 207 minutos em campo – 153 a menos do que Lionel Messi, que atuou todo o tempo nas quatro partidas. A lista de maiores dribladores da competição ainda tem os colombianos James Rodrigues e Cuadrado, além de Gabriel Jesus, todos com 12 dribles bem sucedidos.
– Agora o Brasil tem o Everton, que é uma aparição muito boa frente à ausência de Neymar. É um jogador a ser considerado – disse o técnico em coletiva de imprensa, após a classificação às semis.
Nas quartas de final, sem poder contar com Saravia, que tinha dores na região lombar, ele optou por escalar o zagueiro Foyth, de apenas 21 anos, improvisado. Apesar de ter menos participação ofensiva do que os demais – confira a diferença de participação ofensiva nos quadros abaixo, retirados do site Sofascore -, o jogador do Tottenham teve boa atuação no Maracanã e pode ser mantido como titular contra o Brasil na terça-feira.
Fonte : Globo Esporte