Documento enviado nesta segunda-feira (3) pela pasta comunica que a suspensão já está em vigor e foi tomada a partir de registro de caso atípico do mal da “vaca louca” no Mato Grosso
O documento emitido pela pasta cita o caso do mal de “vaca louca” registrado no Mato Grosso (e tornado público na semana passada) e o protocolo sanitário assinado com os chineses como justificativas.


O texto esclarece que a medida passa a valer a partir de 31 de maio (data da confirmação do resultado positivo para o caso de encefalopatia espongiforme bovina atípica).O embargo vem como um verdadeiro balde de água fria, no momento em que o Brasil aguardava a habilitação de novas plantas para embarque de proteína animal à China.
Por meio da assessoria de imprensa, o Ministério da Agricultura informou que a suspensão é protocolar, uma medida automática prevista e documento assinado com a China em 2015. Por isso, a expectativa é de que os embarques sejam retomados, tão logo as autoridades chinesas avaliem documentação já entregue. O status do Brasil em relação à doença continua inalterado.
Ainda conforme a pasta, as negociações para a habilitação de novas plantas brasileiras para exportação à China — cujas tratativas se intensificaram na missão realizada em maio — continuam.
GISELE LOEBLEIN