sáb, 7 de setembro de 2024

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Novas tornozeleiras eletrônicas começam a ser instaladas no Rio Grande do Sul

Primeiro lote foi para a Região dos Vales, que concentra o maior número de monitorados. São 348 apenados que vão fazer a troca. Novo equipamento traz melhorias, como bateria de 12 horas, e não tem sinal bloqueado por papel alumínio

O primeiro lote das novas tornozeleiras eletrônicas que serão usadas em presos monitorados no Rio Grande do Sul foi entregue nesta sexta-feira (31) em Santa Cruz do Sul, no Vale do Taquari. Os equipamentos começam a ser substituídos em 348 apenados na região. Conforme a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), o modelo tem tecnologia suíça e é mais seguro e eficiente.

O novo equipamento é à prova d’água (até 50 metros), tem carregador móvel, bateria de 12 horas – a atual dura no máximo 8 horas -, sensor de posição e movimento e quatro chips – a atual tem dois -, e não tem o sinal bloqueado por papel alumínio.

A Região dos Vales é considerada a segunda com mais presos monitorados por tornozeleira no estado, depois de Porto Alegre e Região Metropolitana, que receberão o último lote.

A substituição nos presos, segundo a Susepe, deve durar de seis a oito meses. O estado tem 2,6 mil apenados com essa forma de monitoramento.

A expectativa da Susepe é desafogar parte do sistema carcerário, a partir da progressão de regime – o que depende do Poder Judiciário. Hoje, existem 112 casas prisionais e 42 mil presos no estado, 13 mil a mais do que a capacidade permitida.

Segundo o Secretário da Administração Penitenciária (Seapen), César Faccioli, o equipamento significa um avanço. “Essa é uma ação que agiliza o processo, que, além disso, passa por reformas e ampliações e construção de novos presídios, para a criação de novas vagas”, destacou.

O contrato firmado com a empresa vencedora da licitação, a suíça Geosat, tem a duração de 60 meses e permite a utilização de até 10 mil tornozeleiras. O investimento é de R$ 40 milhões.

Pelos cálculos da Susepe, a nova tornozeleira terá o custo de R$ 66 por preso ao mês, enquanto o apenado no regime fechado custa, atualmente, em torno de R$ 4 mil por mês aos cofres públicos.

Fonte G1 RS

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