Semana com termporais causou muitos prejuízos em vários pontos de Sant’Ana do Livramento
A semana foi atípica: fortes chuvas atingiram o município no decorrer da semana, gerando uma série de transtornos. Em várias localidades a água invadiu residências, fazendo com que moradores perdessem seus móveis e eletrodomésticos, além de terem que passar a noite retirando a lama de dentro de suas casas.
“A BR virou um rio”
No início da semana, a tarde virou noite, nuvens carregadas encobriram o céu santanense. A chuva iniciou de forma intensa em pontos isolados da cidade, em poucos minutos as principais ruas da cidade já estavam inundadas.
A avenida João Goulart se transformou em um rio, praticamente em toda sua extensão sendo impossível o trânsito de veículos, até mesmo os ônibus de transporte intermunicipais tiveram que desviar pela rua Conde de Porto Alegre, na esquina com a Tomaz Albornoz, um veículo ficou debaixo do verdadeiro rio que se formou.
O final da avenida Dom Pedro II teve seu trânsito interrompido, no conhecido ‘curralão’. Os bueiros não conseguiam mais escoar a água, o que resultou no alagamento total da via. Os veículos foram orientados pelos agentes de trânsito a continuarem pela avenida João Goulart até o trevo de acesso ao porto seco.
A força da chuva era tamanha, que próximo ao acesso do Bairro Kennedy a água também invadiu a avenida João Goulart, as motocicletas eram orientadas a não cruzar naquele ponto, pois o risco de queda era iminente. Motoristas vindos de outros pontos da cidade, com a chuva mais fraca, não sabiam dos bloqueios, aumentando a fila de carros. O congestionamento de veículos chegou a aproximadamente 2 km.
São Paulo ainda sem pontes
No bairro São Paulo a situação foi mais grave, mais precisamente na rua Presidente Getúlio Vargas, o morador Carlos Eduardo Montana Castro publicou um vídeo em sua rede social mostrando sua indignação, sua casa foi invadida pela água de um córrego que passa ao lado da residência.
A obra da ponte da rua Presidente Getúlio Vargas ainda está parada. A tubulação de canos de cimento se rompeu com a força da água, obstruindo a passagem, invadindo a residência de Carlos não conseguindo salvar móveis e eletrodomésticos a tempo: “Foi tão rápido que não consegui tirar nem meu carro da garagem, a água subiu até o motor”, contou.
Segundo a Secretaria de Obras, as reconstrução das pontes depende da liberação de recursos junto à Defesa Civil.