sáb, 7 de setembro de 2024

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Homem suspeito de ter participado de ataque a banco em Porto Xavier se entrega à polícia

Crime aconteceu na tarde da última quarta-feira (24), e PM foi morto na madrugada seguinte em confronto. Três suspeitos foram presos e um quarto morreu em tiroteio. Na noite de segunda-feira, um homem se entregou à polícia. BM acredita que ele tenha envolvimento com os crimes.

Um homem de 24 anos, investigado por participação no ataque a uma agência bancária em Porto Xavier, no Norte do Rio Grande do Sul, se apresentou à polícia, acompanhado por sua defesa, na noite de segunda-feira (29). Ele já era monitorado pelos policiais, e seria motorista do grupo. Conforme a Brigada, ele é morador de Campina das Missões e estaria numa residência próximo da mata onde acontece o cerco.

A Brigada Militar não ter certeza de quantos homens seguem na mata, mas os policiais suspeitam de que até três ainda estejam escondidos no local, entre eles o chefe da quadrilha.

As buscas já duram mais de 100 horas, e mudam a rotina dos moradores da Linha 1º de Março, entre Porto Lucena e Campina das Missões.

O crime aconteceu na tarde da última quarta-feira (24). Na madrugada seguinte, policiais que faziam buscas entraram em confronto com criminosos, e o soldado da Brigada Militar Fabiano Heck Lunkes, de 34 anos, morreu após ser baleado.

  • Resumo

    • O ataque à agência aconteceu no dia 24.
    • De acordo com a BM, sete pessoas estariam envolvidas no roubo.
    • Os homens se esconderam num sítio, dentro de uma mata, e foram cercados pela polícia.
    • No sábado (27), um deles saiu e foi pego. Ele levou a polícia até outros dois envolvidos, um deles um policial aposentado que teria ajudado o grupo.
    • No domingo (28) pela manhã, outro suspeito foi morto em confronto com a BM.
    • Na noite de segunda-feira (29), um suspeito se entregou à polícia. Ele estaria numa residência próxima ao cerco.
    • Três homens ainda estariam dentro da mata.

Cerco policial

O cerco na área de 26 hectares já dura seis dias, e conta com mais de 150 policiais civis e militares. Três suspeitos foram presos, entre eles um policial militar da reserva, suspeito de ter cedido um sítio a criminosos e prestar apoio logístico ao grupo, e um quarto, que morreu em confronto com a polícia.

Todas as casas e propriedades da Linha 1º de março são vistoriadas várias vezes, para evitar que os criminosos tentem fugir do cerco. A Brigada Militar pede que os moradores que passam de carro pelo local tenham paciência ao serem parados na barreira.

A agricultora Miria Recalcate conta que não consegue dormir à noite, com medo dos criminosos. “Estou sempre atenta. Levei todo mundo pro quarto comigo agora, está todo mundo junto”, conta. “Não vejo a hora de terminar”, acrescenta.

O agricultor Vanderlei Delbald também diz ter medo. “Ninguém mais sai de casa, a gente quer trabalhar e não pode, vai saber se esses bandidos estão trancado dentro de casa”, afirma.

A comunidade acompanha as ações e faz questão de ajudar. O Rotary Club de Santa Rosa se reuniu para doar alimentos para os policiais que trabalham no cerco. “Bravos guerreiros que estão aqui enfrentando dias chuvosos, frios, então nada mais justo que a comunidade estar aliada a eles, e fazer esse serviço belíssimo”, diz o presidente da entidade, Alexandre Maronez.

No final de semana, com ajuda da comunidade, a polícia prendeu no Centro de Porto Lucena um homem que fugiu do cerco. Ele tentava comprar medicamentos e comida e, após ser capturado, levou a polícia até a base dos criminosos, em um sitio no interior de Porto Xavier. Lá, outros dois foram presos, entre eles o PM aposentado.

O crime

Segundo a polícia, o assalto ao banco aconteceu por volta das 14h30 de quarta. Tiros foram disparados contra a agência e vidros foram quebrados, gerando pânico entre os moradores.

Os assaltantes conseguiram fugir levando reféns, que foram liberados no caminho. Desde então, um cerco é realizado pela Brigada Militar.

Na madrugada de quinta (25), durante as buscas, o soldado da Brigada Militar Fabiano Heck Lunkes foi ferido em tiroteio. A bala atravessou o colete à prova de balas e atingiu o peito do policial, que não resistiu ao ferimento. O corpo foi sepultado em Cerro Largo, onde ele morava.

Fonte G1 RS

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