O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (25) o decreto que revoga o horário de verão. A assinatura ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto. Segundo o presidente, a medida segue estudos que analisaram a economia de energia no período e como o relógio biológico da população é afetado.
Bolsonaro já havia anunciado no início do mês, em uma rede social, a decisão de acabar com o horário de verão neste ano. Neste período do ano, que costumava durar entre outubro e fevereiro, parte dos estados brasileiros adiantava o relógio em uma hora.
Na cerimônia desta quarta-feira para anunciar o decreto, o presidente informou que a área técnica do Ministério de Minas e Energia apresentou estudos sobre a economia de energia gerada pelo horário de verão.
Segundo Bolsonaro, “gente da área de saúde” também foi procurada para apontar como o horário afeta o relógio biológico das pessoas.
“As conclusões foram coincidentes: questão de economia, o horário de pico era mais pra 15h, então não tinha mais a razão de ser [da permanência do horário], não economizava mais energia; e na área de saúde, mesmo sendo uma hora apenas, mexia com o relógio biológico das pessoas”, disse.
No início do mês, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou que o Ministério de Minas e Energia fez uma pesquisa segundo a qual 53% dos entrevistados pediram o fim do horário de verão.
Decreto x discussão no Parlamento
Bolsonaro falou, ainda, sobre o fato de a decisão ter saído por meio de um decreto presidencial, sem necessidade de aprovação do Parlamento. Ele destacou a ”dificuldade de um parlamentar aprovar uma lei”, o que ele considera ser “muito difícil, quase como ganhar na Mega Sena”.
“Muitas vezes, um decreto tem um poder enorme, como esse assinado aqui, agora. A todos os senhores [parlamentares], os demais que estão nos ouvindo, o governo tá aberto… Quem tiver qualquer contribuição para dar via decreto, via novo decreto ou via alteração de decreto, nós estamos à disposição dos senhores”, completou.
Decreto x discussão no Parlamento
Bolsonaro falou, ainda, sobre o fato de a decisão ter saído por meio de um decreto presidencial, sem necessidade de aprovação do Parlamento. Ele destacou a ”dificuldade de um parlamentar aprovar uma lei”, o que ele considera ser “muito difícil, quase como ganhar na Mega Sena”.
“Muitas vezes, um decreto tem um poder enorme, como esse assinado aqui, agora. A todos os senhores [parlamentares], os demais que estão nos ouvindo, o governo tá aberto… Quem tiver qualquer contribuição para dar via decreto, via novo decreto ou via alteração de decreto, nós estamos à disposição dos senhores”, completou.
O período de vigência do horário de verão é variável, mas, em média, dura 120 dias. Em 2008, o horário de verão passou a ter caráter permanente.
No mundo, o horário diferenciado é adotado em 70 países – atingindo cerca de um quarto da população mundial.
O horário de verão é adotado em países como Canadá, Austrália, Groelândia, México, Nova Zelândia, Chile e Paraguai. Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida
Fonte: G1