Para marcar os cem dias de governo, Eduardo Leite fez um balanço em forma de entrevista coletiva. Sua equipe distribuiu um livreto de 28 páginas, edição de luxo, dividido entre o que foi feito e o que virá pela frente. O diálogo é a principal marca do governo, que em cem dias não se envolveu em nenhuma grande polêmica, mas também não conseguiu colocar os salários em dia.
Às voltas com crises internas, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um pacote de medidas para celebrar o cem dias de governo. No pacote estão o projeto que trata da independência do Banco Central e a revogação de decretos que já caducaram. Bolsonaro também confirmou o 13º para o Bolsa-Família, mas avisou que a proposta só será encaminhada ao Congresso mais para o final do ano. As viagens aos Estados Unidos, Chile e Israel mostraram qual será o foco da política externa.
Depois de lenta fritura pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Educação, Ricardo Vélez, foi demitido. Em seu lugar, entrou o economista Abraham Weintraub, especialista em previdência. Polêmico, o novo ministro já declarou que o comunismo está no topo dos bancos, das grandes empresas e dos veículos de comunicação. Weintraub montou uma equipe a sua imagem e semelhança: todos são gestores, mas nenhum dos integrantes do time é da área de educação.
Com pareceres favoráveis de três comissões temáticas, a proposta de emenda que retira da Constituição a exigência de plebiscito para vender a CEEE, a Sulgás e a CRM enfrenta o teste definitivo no plenário, provavelmente na quarta-feira. A votação não ocorrerá na terça porque a comissão de Segurança e Serviços Públicos não encaminhou o parecer em tempo hábil para publicação no Diário Oficial de sexta-feira. O governo já tem os 33 votos necessários para a aprovação.