Família de cinco pessoas vive drama em busca de uma moradia. Ângelo e Damiana, mais os três filhos estão vivendo em um barraco, sem banheiro, água e energia elétrica, no Parque São José
O barraco é de chão batido, o fogão é de barro, as paredes são pedaços de lonas presas em madeiras que dão sustento ao casebre improvisado onde, há pouco mais de um mês, uma família de cinco pessoas está morando no Parque São José.
Os pais Ângelo e Damiana, e seus três filhos, há cerca de um mês montaram um acampamento improvisado na rua Cap. Manoel M.Campos Seco.
O barraco não possui portas nem janelas, dentro da estrutura existem camas improvisadas e um fogão de barro onde são preparados os alimentos. A água é fornecida por um vizinho que mora nas proximidades e, à noite, a família vive à luz de velas. Segundo Damiana, a aproximadamente um mês, eles se instalaram naquela localidade, pois, moravam de aluguel e não estavam conseguindo honrar seus compromissos.
Foi quando ela e o marido resolveram ir moral no local que não possui as mínimas condições de infraestrutura. Ela conta que está gravida de 4 meses, e que engravidou depois de parar de tomar a pílula anticoncepcional por orientação médica, pois foi diagnosticada com trombose por causa do uso contínuo da pílula.“Tomei muito tempo as pílulas para não engravidar mais e foi o que provocou essa trombose. Ai o médico me suspendeu os remédios e acabei ficando gravida novamente. Minha grande preocupação é que essa é uma gravidez de risco e bastante complicada, por isso tenho que me cuidar ainda mais” disse.
Sobre seus filhos: os meninos possuem 14 e 16 anos e a menina 10 anos. Como no casebre não há banheiro, a família improvisou uma patente no local e abriu uma cacimba no meio do mato para tomar banho. A grande preocupação de Damiana é fechar as paredes, o teto e colocar portas e janelas na casa. Pois, com a chegada dos dias mais frios, a apreensão aumenta por conta da saúde da família que fica exposta ao relento.
“Estamos precisando de ajuda para terminar de fechar essa casinha. Tábua, lata para o telhado. Qualquer doação é bem-vinda. Porque o meu marido vive de “changa” cortando grama, limpando pátio. E recebo ainda o Bolsa Família também. Mas a nossa renda é muito pouca”, comenta a dona de casa.
Além de material de construção para terminar a casa, a família não possui nenhum tipo de móvel dentro do barraco, como armários, mesas com cadeiras para as refeições, pratos ou talhares e o mínimo de conforto. Por isso todo tipo de ajuda é muito bem-vinda.
Os interessados em ajudar a família de Ângelo e Damiana, com doações de materiais de construção, alimentos e roupas podem entrar em contato pelos fones (9) 8417-3413 (Damiana) ou com Michele Souza (9) 8441- 5227 (amiga da Família). Endereço para receber doações: Túlio da Fontoura, parque São José, 972 com Michele Souza.







Matias Moura – [email protected]