A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Capturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Decap/Deic), deflagrou a Operação Fechamento na manhã desta terça-feira (12). A operação decorre de uma investigação inicialmente focada na liderança de uma das principais organizações criminosas do estado, voltada ao tráfico de drogas.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 13 de prisões preventivas em Porto Alegre, Alvorada e Gravataí. Nove pessoas foram presas durante a ação, dentre elas o principal líder da organização criminosa. O homem foi preso em uma residência no bairro Santana, em Porto Alegre. O detido usava uma tornozeleira eletrônica cujo sinal indicava sua localização, porém os policiais não o encontravam. Após as buscas incessantes da equipe, o encontraram escondido no sótão da residência.
A extensa folha de antecedentes do preso conta com diversos crimes gravíssimos como homicídio, roubo a estabelecimento bancário, roubo e clonagem de veículos e tráfico de drogas. Ainda nessas condições, o detido foi beneficiado pela progressão de regime e inclusão no sistema de monitoramento eletrônico por tornozeleira, em fevereiro de 2019, o que ocasionou uma forte preocupação por parte das forças de segurança pública do Rio Grande do Sul, especialmente pelo histórico de fugas e de crimes violentos, aliados ao seu “status” dentro da organização criminosa e a dificuldade que se teve na última localização e prisão.
Investigações
O delegado Arthur Raldi informou que durante as investigações foram identificados os principais integrantes deste “braço” da organização criminosa. No final de 2017 foi preso um dos líderes (no Paraná) e, no ano seguinte, o outro (no Paraguai), sendo estes os dois principais chefes da organização criminosa que ainda estavam em liberdade.
“Nesta operação, o principal líder havia sido preso por esta especializada no município de Caiobá/PR, no final de 2017, quando se encontrava na condição de foragido desde março de 2016 e também possuía dois mandados de prisões contra si, sendo um de prisão preventiva e um de prisão decorrente de sentença penal condenatória definitiva, resultando em uma pena de 33 anos e três meses de reclusão”, esclareceu o delegado Raldi.
Postado por Matias Moura