Uma matéria publicada na última quarta-feira (6) no Jornal Estadão do estado de São Paulo, um dos principais veículos de comunicação do país , apresenta aos leitores a mais nova marca de azeite de oliva do país; A Casa Albornoz. A Empresa santanense pertence a família Albornoz pretende a partir deste ano colocar no mercado vários produtos da terra , eles o azeite de oliva e o mel, Confira o texto publicado no site do jornal
Casa Albornoz, de Santana do Livramento, é nova marca brasileira de azeites
A safra brasileira de azeitonas para a produção de azeites deste ano, que começou em fevereiro, terá como novidade o lançamento de ao menos três rótulos de uma nova marca.
A estreante é a Casa Albornoz, de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, perto da fronteira com o Uruguai. Um dos rótulos, chamado Da Casa, é um blend das variedades arbequina e koroneiki. Outro, o Reserva, mais complexo, mistura arbequina, arbosana e koroneiki. Por fim, um azeite pensado para crianças, com azeitona arbequina, a variedade de sabor suave. “Vimos que há muitos na Europa, mas poucos aqui, e decidimos lançar”, diz Virgínia Albornoz, diretora comercial.
Segundo ela, a expectativa é de que a produção deste ano ainda seja pequena, com cerca de 6 mil garrafas de 250 ml. Mas a família, dona do negócio, já construiu um lagar próprio e pretende expandir a produção nos próximos anos, aproveitando os cerca de 120 hectares de oliveiras que já têm plantados – o negócio foi idealizado e é tocado por Virgínia, as irmãs, Silvia e Ana Luiza, e a mãe, Margarida.
A marca deverá se somar a outras 45 já listadas na edição mais recente do Guia do Azeite Brasileiro, em um ano de quebra de expectativa com a safra de azeitonas em uma das principais regiões produtoras do País, a Serra da Mantiqueira. De acordo com representantes do setor, outros produtores vinham se preparando para lançar suas marcas em 2019. Mas o clima atrapalhou seus planos. No Sul, onde as fazendas são em menor número e maiores, em contrapartida, depois de duas safras ruins, a produção será recorde.
As duas regiões são as maiores produtoras do Brasil, onde a cultura começou a se desenvolver principalmente a partir do ano 2000. Apesar de tudo, segundo Paulo Freitas, consultor de diversos produtores do mercado brasileiro, “se não houver nenhum evento climático, a produção deverá superar a do ano passado, por volta de 170 mil litros, e chegar a 200 mil litros”.
O volume ainda é irrisório diante do consumo nacional, que alcançou o volume recorde de 77 milhões de litros por ano, em 2018. Mas vem crescendo e se concentra em azeites cada vez mais nobres e frescos.
Forte : Jornal Estadão
Fotos Marcelo Pinto e Festival Binacional de Enogastronomia
Postado por Matias Moura