Impacto da vila Brigadiana no esgoto pluvial não representará risco para o Beco da Belizária
A manifestação, tranquilizando a população das regiões ribeirinhas ao Arroio Maragato e principalmente aos moradores da vila Luiz Machado (conhecida popularmente como “Beco da Belizária”), foi do presidente da Associação Beneficiente Antônio Mendes Filho dos Cabos e Soldados da Brigada Militar -ABAMFº/Regional Livramento, Jansen Nogueira Charopen: o risco de que a água das chuvas que correr do futuro loteamento residencial denominado “Vila Sd. Corrêa”, localizada entre a rua Daltro Filho e a avenida João Goulart, venha a aumentar o risco de alagamentos naquela região, é mínima. Segundo Nogueira, a afirmação tem como base manifestação do próprio secretário municipal do Planejamento, Miguel Ângelo Peres Pereira, em reunião com representantes da construtora SOTRIN, ABAMFº, membros da Comissão de Moradores e Comissão de Habitação da Vila Brigadiana e ainda uma arquiteta do Departamento de Água e Esgotos-DAE, ocorrida na semana passada.
A preocupação sobre os riscos de que venham ocorrer novos alagamentos no Beco da Belizária devido ao incremento de água da chuva na galeria existente sob a avenida João Goulart e que corta o beco até o Arroio Carolina, devido à pavimentação de ruas e à construção de moradias para as famílias de soldados e sargentos da BM na área verde conhecida como Estância Velha da Brigada, foi revelada pelo secretário Miguel durante participação no programa “Conversa de Fim de Tarde”, na rádio RCC FM, na terça-feira, 15. Miguel Pereira explicou que a impermeabilização do solo na grande área que será ocupada pela vila Brigadiana vai fazer com que a água da chuva, que atualmente é “filtrada” pelo solo virgem, corra em direção à BR, aumentando o volume de água no canal de esgoto pluvial sob a BR.
O comentário feito na rádio, em uma conversa sobre os problemas de alagamentos que vêm ocorrendo nas zonas urbanas, assustou alguns dos futuros moradores da Vila Brigadiana e os moradores do próprio Beco da Belizária. Jansen Nogueira, porém, esclarece que o risco de que a construção da vila aumente o risco de alagamentos é “minima”. “Realmente, essa questão foi abordada com o Secretário e ele disse que haverá aumento no volume de água, mas será minimamente. Essa, inclusive, foi a palavra que ele usou: minimamente”, relatou Nogueira.
Diante disso, ele procurou tranquilizar tanto os moradores do Beco da Belizária, da João Goulart e demais regiões ribeirinhas do arroio Carolina quanto os próprios futuros moradores da vila Sd. Corrêa: “O secretário Miguel nos tranquilizou porquea questão do esgotamento pluvial é um problema que terá que ser resolvido no futuro, e não só o da vila Brigadiana mas sim de toda a cidade”.
“A construção da vila Brigadiana é uma luta de quase 30 anos. Estamos atrás de um direito, que é o da moradia digna, mas é uma luta responsável, que respeita os direitos de todos. Entendo essa preocupação quanto ao esgoto pluvial, porque naturalmente serão menos espaços para absorver a água da chuva e a gravidade, a natureza, não podem ser contrariadas. Não há como fazer a água da chuva correr ao contrário, subir ao invés de descer, mas temos essa tranquilidade e queremos transmitir para os moradores do Beco da Belizária e da nossa futura vila Sd. Corrêa a certeza de que a criação da nossa vila não vai ser prejudicial à nossa comunidade, mas sim um grande benefício para a família brigadiana e para a comunidadesantanense em geral”, concluiu Nogueira.