Proposta foi apresentada pela cooperativa de catadores Novos Horizontes e pode trazer economia de R$ 1,7 mi e receita de R$ 2,6 mi
A Administração Municipal já recebeu proposta da Cooperativa de Catadores Novos Horizontes para implantar em Livramento um sistema de coleta seletiva solidária do lixo produzido na zona urbana do município. Acompanhados pelo professor Altacir Bunde, da Unipampa, e por alunos bolsistas do curso de Economia, os representantes da Cooperativa pediram apoio ao prefeito Ico Charopen para a instalação da estrutura necessária no galpão recebido do DNIT, onde desenvolvem suas atividade.
Em audiência que contou também com a participação do vereador Dagberto Reis, que vem apoiando o projeto desde seu início, os intregrantes da organização também pediram a abertura de licitação para compra de prensa e outros equipamentos, com recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente, cujo conselho já autorizou a aquisição. Um caminhão cedido pela Receita Federal vai ajudar a cooperativa no trabalho da coleta seletiva, gerando emprego e renda para 15 pessoas e economia para o município em relação ao custo para o envio do lixo para fora da cidade, o que é cobrado por tonelada.
O vereador Dagberto Reis adiantou que deverá apresentar na Câmara Municipal, junto com os catadores, um projeto que mude a forma como os santanenses tratam a questão do lixo. “Precisamos de educação ambiental”, explicou. “É como se uma empresa nova estivesse se instalando na cidade, gerando dezenas de empregos”, ressaltou , lembrando que tudo isso traz enorme redução no impacto, do ponto de vista ambiental para o municipio.
Dagberto destacou a importância da reunião com o Prefeito Municipal para encaminhamento do processo de coleta seletiva solidária do lixo e também falou da participação da Unipampa, representada pelo professor Altacir Bunde e pelos alunos bolsistas do curso de Economia, para tirar esse projeto do sonho e conduzi-lo para uma realidade que vai deixar muitos frutos. “A implantação vai gerar economia substancial para o Município, na ordem de R$ 1, 7 milhão por ano, além de uma receita gerada de R$ 2,6 milhões com a comercialização dos produtos da reciclagem”, destacou.Ele lembrou que, em 2017, Livramento pagou R$ 6,5 milhões para retirar o lixo da cidade. Com a reciclagem de 30% deste lixo a economicidade seria de quase R$ 2 milhões, já que o pagamento é feito de acordo com a quantidade de toneladas do lixo que sai da cidade.