Delmar da Rosa Rodrigues listou vários problemas que persistem e diz que Município não tem mais credibilidade com os comunitários
O presidente da União das Associações de Moradores de Sant’Ana do Livramento – UNAMOS, Delmar da Rosa Rodrigues, lamentou em entrevista ao programa Canal Livre, na rádio RCC FM, que a entidade não conseguiu alcançar os objetivos propostos durante o ano de 2018, apesar de todo esforço feito pelas representantes do movimento comunitário. Segundo Delmar, mesmo tendo sido feito um trabalho positivo diante das muitas necessidades dos bairros, nos quais “a estrutura está muito ruim”, os resultados foram muito abaixo dos esperados pelo movimento.
Delmar considera que o Governo hoje está com a credibilidade abalada diante dos comunitários. “A gente tem buscado ter uma relação com o Governo em busca de melhorias, de um mínimo de condições, de trafegabilidade inclusive, nos bairros, para que a população não seja tão prejudicada diante dessa situação que a Prefeitura vem enfrentando, sem a mínimo condição de colocar uma estrutura melhor nos bairros, mas temos enfrentado dificuldade nesse proósito”, relatou.
Ele citou como exemplo um convite para uma reunião, convocada pelo secretário Geral de Governo, para que os comunitários ajudassem a elaborar um calendário de trabalho para melhorar as condições dos bairros. Segundo ele, a reunião foi convocada para às 8h30min – horário que muitos dos integrantes do movimento comunitário estão em seus locais de trabalho – mas acabou sendo realizada com uma hora e meia de atraso, com um coordenador do trabalho nas estradas rurais. “Muitos comunitários já tinham ido embora. A gente vai até o Governo, em busca de uma demanda mínimas para os nossos bairros, e muitas vezes não somos valorizados. Reclamam tanto a presença da comunidade e depois eles é que não se fazem presentes”, lamentou.
Delmar ainda listou problemas como do abastecimento de água em alguns bairros, especialmente no Armour, as condições das ruas nos bairros, os problemas na Educação e no transporte coletivo, a demora na solução para os acessos no São Paulo e na 13 de Maio, entre outros. Ele reclama que os comunitários são chamados para reuniões mais diz que “não adianta só fazer fotos nos gabinetes e não atender às demandas”. “Esperamos que em 2019 essa relação se efetive”, concluiu.